COMUNICAÇÃO COORDENADA / PRÊMIO
1507 | Representações sociais da aids elaboradas por adolescentes escolares | Autores: Olívia Dias de Araújo () ; Joelma Maria Costa (Fundação Municipal de Saúde de Teresina) ; Érica de Alencar Rodrigues Neri (Universidade Federal do Piauí) ; Telma Maria Evangelista de Araújo (Universidade Federal do Piauí) ; Victor Hugo Alves Mascarenhas (Universidade Federal do Piauí) ; Jonas Alves Cardoso (Universidade Federal do Piauí) |
Resumo: Introdução: Observa-se a tendência de aumento na prevalência de infecções HIV em jovens. É necessário ir além das associações simples, buscando avaliar em profundidade e reconstituir a lógica de articulação e a posição dos elementos que constituem as representações sociais as quais tem relação direta com as condutas de prevenção. Objetivo: conhecer as representações sociais de jovens escolares sobre a Aids, entendendo o corpo como uma matriz que adquire significados na experiência social. Percurso Metodológico: estudo qualitativo, descritivo. Sujeitos: 84 pessoas que cursam o ensino médio e que possuíam faixa etária entre 15 a 24 anos, em uma escola pública. A técnica para coleta de dados foi o Teste de Associação Livre de Palavras (TALP). Construiu-se a TALP a partir de três estímulos indutores verbais: Aids, transmissão da Aids e prevenção da Aids. O conteúdo textual decorrente da TALP foi submetido a uma Classificação Hierárquica Descente (CHD), por meio do software IRAMUTEQ - Interface de R pour analyses Multidimensionnelles de Textes et de Questionneires. Resultados: Árvore de análise de similitude, indicaram que as representações sociais da aids para os escolares são: 1 – Transmissão através do sexo, sangue, seringas e o beijo; 2 – Uma viagem sem volta, com associação direta ao medo e a morte e 3 – A prevenção da doença através do cuidado. A Aids é representada como algo negativo (morte, incurável, medo), ocorre o afastamento e rejeição à doença, originando uma vulnerabilidade individual .Conclusão: As representações sociais da Aids elaboradas por escolares em relação ainda demonstram os resultados históricos de sua origem, ainda é presente a ideia de que se trata de uma “doença do outro” ou uma “viagem sem volta”. A Enfermagem como profissão estratégica nas Políticas de Educação e Saúde, deve apropriar-se de tais representações e utilizá-la de forma mais próxima de sua prática na Saúde Pública. |