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Anais :: 68° CBEn • ISSN: 2318-6518
Resumo: 1502

Pôster


1502

Manejo da tecnologia de hemodiálise contínua pelo enfermeiro da terapia intensiva: análise na perspectiva da segurança do paciente

Autores:
Bianca Ribeiro Porto de Andrade () ; Rafael Celestino da Silva (Escola de Enfermagem Anna Nery) ; Nathália Nunes Gomes (Escola de Enfermagem Anna Nery) ; Rute de Oliveira Almeida (Escola de Enfermagem Anna Nery) ; Natália Palma Sobrinho (Escola de Enfermagem Anna Nery)

Resumo:
Introdução: A hemodiálise contínua é uma terapia comum e crescente em UTI 1-2. O enfermeiro está diretamente inserido neste processo complexo, sendo um elemento fundamental para o sucesso desta terapia, especialmente quanto ao manejo da tecnologia aplicada ao cuidado. Objetivo: Analisar o manejo da tecnologia de hemodiálise contínua aplicada ao cuidado do paciente pelo enfermeiro intensivista na perspectiva da segurança do paciente. Metodologia: Pesquisa de campo, qualitativa, de cunho exploratório, realizada com 18 enfermeiros atuantes no cuidado ao paciente que demanda tecnologia de hemodiálise contínua na UTI de um hospital privado do município do Rio de Janeiro. Realizou-se entrevista a partir de um roteiro semiestruturado e observação das práticas de cuidado destes profissionais quanto ao manejo da tecnologia de hemodiálise contínua. Os dados de entrevista foram submetidos à análise de conteúdo temática e os de observação passaram por descrição densa. Resultados: A pré-análise dos resultados indica que as unidades de significação se organizam em torno: do manejo da tecnologia de hemodiálise, o qual implica no requisito do saber-conhecimento que sustenta o domínio de tal tecnologia, materializado em diferentes atividades desempenhadas pela enfermeira. Em face disso, evidenciam-se condutas que expressam dificuldades neste manejo que trazem riscos à segurança do paciente; e das condições latentes que influenciam na segurança atuação do enfermeiro no manejo da tecnologia, como é o caso do papel da experiência profissional e das condições de trabalho em relação ao quantitativo de profissionais, que comprometem o desempenho seguro do profissional. Conclusão: É preciso pensar nas condições latentes que incidem na atuação profissional, para que não ocorram erros durante o manejo da tecnologia de hemodiálise contínua que possam comprometer a segurança do paciente crítico. Implicações à prática: Recomenda-se a adoção de barreiras que favoreçam a cultura de segurança do hospital quanto ao emprego de tecnologias. 1-Silva G, Thomé. Complicações no processo hemodiálitico em pacientes com insuficiência renal aguda. Rev Gaúcha de enfermagem. 29; 3(1). 2- Allegretti AS, et al. Perspectives of continuous renal replacement therapy in the intensive care unit: a paired survey study of patient, physician, and nurse views. BMC Nephrology. 215; 16(15). Descritores: Unidades de Terapia Intensiva; Tecnologia Biomédica; Segurança do paciente; Cuidado de enfermagem