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1474 | A segurança do paciente no processo de ensino aprendizagem em Enfermagem assistencial. | Autores: Denilson Dionizio () ; Isabel de Almeida Fonseca (Universidade Federal Fluminense) ; Ana Paula Andrade da Silva (Universidade Federal Fluminense) ; Enéias Rangel Teixeira (Universidade Federal Fluminense) ; Benedito Carlos Cordeiro (Universidade Federal Fluminense) |
Resumo: A OMS estima que um em cada dez pacientes possa ser vítima de erros ou eventos adversos durante a prestação de assistência à saúde no mundo e que medidas de prevenção e cultura de segurança do paciente precisam ser adotadas com o objetivo de reverter esses eventos1. O Brasil, desde 25, é um dos países que compõem a Aliança Mundial para a Segurança do Paciente. Nesse contexto, o Ministério da Saúde instituiu por meio da Portaria MS/GM nº 529, de 1º de abril de 213, o Programa Nacional de Segurança do Paciente, com o objetivo geral de contribuir para a qualificação do cuidado em saúde em todos os estabelecimentos de saúde do território nacional2. Trata – se de uma análise documental, com abordagem descritiva. Questões que nortearam esse estudo: Quais os conteúdos sobre a segurança do paciente são tratados na formação do enfermeiro? Como aprimorar a ensino teórico e prático na formação do enfermeiro voltado par a segurança do paciente. Objeto deste estudo “A Segurança do paciente na formação do enfermeiro. Objetivo geral: Conhecer como a temática a segurança do paciente é trabalhada na formação do enfermeiro. objetivos específicos: identificar conteúdos sobre a segurança do paciente na formação do enfermeiro e analisar o processo de formação teórica e prática sobre a segurança do paciente . O currículo que os acadêmicos do 9 e 1 período estão matriculados, identificou – se que o currículo possui 3168 horas presenciais, 648 horas de disciplinas realizadas na modalidade ensino a distância, 264 horas de atividades estruturadas, 8 horas de atividades complementares, 72 horas de atividades eletivas, totalizando um total de 4232 horas, com um tempo de integralização mínima de 1 períodos. Foi realizado o levantamento das ementa em planos de aulas de 59 disciplinas do currículo. Onde o tema segurança do paciente foi abordado em 3 disciplinas – sistematização do cuidar 1 – (erro de medicação) e ensino clínico 5 teórico e prático – Cirúrgico (Sistematização da assistência de Enfermagem perioperatória – SEAP e cirurgia segura). Considerações Finais: espera-se que esta pesquisa oriente docentes e coordenadores de cursos de graduação em enfermagem, promovendo uma transformação no ensino, na cultura de segurança e qualidade na assistência em saúde prestada pelos enfermeiros egressos. Assim, acredita-se que com esse e outros estudos neste campo a academia será capaz de desenvolver no futuro profissionais com pensamento crítico e reflexivo sobre a prática assistencial, bem como, com competências para tomadas de decisão e condutas adequadas no manejo de incidentes e que a criação da disciplina de segurança do paciente seja implantada nos currículos.
Referências:1. BRASIL. ANVISA. Boletins sobre Segurança do Paciente 211. Disponível em: http://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=2516:anvisa-lanca-boletins-sobre-seguranca-paciente&Itemid=777 – acessado em 26/1/215.
2.Brasil. Ministério da Saúde. Documento de referência para o Prog |