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1471 | PERCEPÇÃO DE ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM SOBRE SER ENFERMEIRO | Autores: Ana Cláudia Souza Pereira () ; Wender Lopes Rezende (Universidade Federal de Goiás) ; Valquiria Coelho Pina Paulino (Universidade Federal de Goiás) ; Maria Alves Barbosa (Universidade Federal de Goiás) ; Luiz Almeida da Silva (Universidade Federal de Goiás) ; Isabella Cristina Lima dos Prazeres (Universidade Federal de Goiás) |
Resumo: A realização de estudos acerca das concepções de acadêmicos e de egressos sobre o papel do enfermeiro pode melhorar a qualidade do ensino de enfermagem, servindo de parâmetros para reflexão sobre a realidade. Deste modo, conhecer o que pensam esses sujeitos é de suma importância quando se quer discutir o processo de formação em enfermagem. A partir dessas considerações, o objetivo deste estudo é analisar as concepções de acadêmicos de enfermagem de uma universidade pública, no sudoeste de Goiás, sobre a enfermagem e o que representa ser enfermeiro. Trata-se de um estudo descritivo de abordagem qualitativa, que utilizou-se de um questionário, aplicado a estudantes do segundo e do décimo período, que permitiu ao sujeito demonstrar suas crenças e concepções sobre os fenômenos investigados. Os dados foram analisados à luz da análise de conteúdo de Bardin, modalidade temática. Foi possível identificar uma diferença de percepções entre os estudantes do segundo e último período. No discurso do primeiro grupo, pouco se observa menções sobre competências técnico científicas. As falas refletem um discurso religioso e nightingaleano. Entretanto, no segundo grupo, foi possível notar um discurso que percebe a enfermagem como ciência e que reforça as competências gerenciais, assistenciais e científicas do enfermeiro, ainda que seja possível notar permanências do discurso religioso. O trabalho pode contribuir, ainda que de forma inicial, para discussões sobre a importância de conhecer as concepções de acadêmicos de enfermagem sobre sua profissão e para análises mais significativas sobre o processo de formação de profissionais de enfermagem. Entendemos que pesquisas deste cunho podem colaborar para possíveis reformulações nos currículos e nos modos de ensinar e aprender nos cursos de enfermagem.
Referências: Bardin L. Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 7, 211.
Corbellini VL et al. Nexos e desafios na formação profissional do enfermeiro. Rev Bras Enferm. 21; 63(4): 555-56. |