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Anais :: 68° CBEn • ISSN: 2318-6518
Resumo: 1451

COMUNICAÇÃO COORDENADA


1451

EXAME CLÍNICO DOS PÉS DE IDOSOS COM DIABETES MELLITUS TIPO 2

Autores:
Natália Pinheiro Fabrício () ; Magna Monique Silva Santos (Universidade Regional do Cariri) ; Luciane Guedes Sisnando (Universidade Regional do Cariri) ; Adriana de Moraes Bezerra (Universidade Regional do Cariri) ; Jayana Castelo Branco Cavalcante de Meneses (Universidade Regional do Cariri) ; Ana Maria Parente Garcia Alencar (Universidade Regional do Cariri)

Resumo:
INTRODUÇÃO: O Diabetes mellitus possui grande impacto social e econômico, acarretando ao longo dos anos complicações nos pés que podem comprometer a qualidade de vida das pessoas afetadas. (1-2) OBJETIVO: Caracterizar os pés e classificar o risco de desenvolvimento de pé diabético de idosos com diabetes mellitus tipo 2. MÉTODO: Trata-se de um estudo descritivo, de abordagem quantitativa, que constituiu o pré-teste da pesquisa de dissertação “Avaliação de risco de desenvolvimento de pé diabético em idosos com diabetes mellitus tipo 2”. Realizado em julho de 216, em um serviço de atenção secundária de Barbalha, Ceará. A amostra foi constituída de 2 idosos com diabetes mellitus tipo 2. A coleta ocorreu a partir de dois instrumentos: um formulário contendo variáveis sociodemográficas e a Ficha de Avaliação e Rastreamento de dor neuropática, Perda de Sensibilidade Protetora e Doença Arterial Periférica da Sociedade Brasileira de Diabetes. (3) Os dados foram formatados no software Microsoft Excel 213 for Windows e analisados mediante a estatística descritiva. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa sob o parecer de número 1.536.396. RESULTADOS: Constatou-se idade média de 68,4 anos, prevalência de mulheres (7%), casadas (8%), com fundamental incompleto (6%) e baixa renda familiar (65%). Ao exame clínico, verificou-se dormência (84,2%), câimbras (73,7%), fadiga (68,4%), pele seca, rachaduras e fissuras (1%), micose ungueal (65%), uso de calçados inadequados (6%), deformidades (55%), perda de sensibilidade protetora (1%), doença arterial periférica (1%), risco de desenvolvimento de pé diabético grau 1 (5%). CONCLUSÃO: Os idosos apresentaram alterações nos pés e grau de risco que podem predispô-los a ulcerações, fazendo-se necessário a atuação constante da equipe de saúde. CONTRIBUIÇÕES/ IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM: Este estudo poderá contribuir no planejamento de um cuidado integral na atenção ao idoso com diabetes visando prevenir complicações nos pés e otimizar a qualidade de vida. DESCRITORES: Diabetes mellitus tipo 2, Pé diabético, Idoso REFERÊNCIAS 1. Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes (215-216). Adolfo Milech...[et. al.]; organização José Egidio Paulo de Oliveira, Sérgio Vencio - São Paulo: A.C. Farmacêutica, 216. 2. Ministério da Saúde (BR). Manual do pé diabético: estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica. Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. Brasília: Ministério da Saúde; 216. 3. Pedrosa CH, Vilar L, Boulton AJM. Neuropatias e pé diabético. 1 ed. São Paulo: AC Farmacêutica; 214.