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1429 | Uma analise da situação das parturientes atendidas nos hospitais públicos da cidade de Parintins/AM sob ótica dos medicos e enfermeiros | Autores: Natalí Magno de Deus E Silva () ; Ghedria Loynna Martins Batista (Centro de Estudos Superiores de Parintins) ; Priscila da Silva Nascimento (Centro de Estudos Superiores de Parintins) ; Fernanda Farias de Castro (Centro de Estudos Superiores de Parintins) ; Luzimere Pires do Nascimento (Centro de Estudos Superiores de Parintins) ; Alexandra Pereira Amazonas (Centro de Estudos Superiores de Parintins) |
Resumo: Esta pesquisa objetivou analisar um tipo de violência ainda pouco estudada, a violência obstétrica, que consiste em agressões verbais ou físicas que as parturientes recebem antes, durante e no pós-parto imediato. Embora tenhamos os muitos estudos e instrumentos democráticos que garantam direitos as mulheres como a Lei Maria da Penha (nº.11.34/26) identificar e combater a violência obstétrica ainda é um processo lento já que essas agressões geralmente ocorrem na ausência de familiares da vitima ou pessoas que queiram ser testemunhas do fato. Embora desde 24 o Ministério da Saúde tenha entre suas prioridades a humanização do parto, pesquisas recentes revelam que ainda estamos longe de universalizar o direito das parturientes a um acompanhante de sua confiança, conforme Lei nº 11.18/25.
Desse modo, esta pesquisa analisou a leitura que os médicos e enfermeiros que atuam em Parintins/AM tem a cerca do tema. Espera-se que tal pesquisa possa ser utilizada como ferramentas que auxilie na observação dos direitos assegurados, possibilitando mais segurança, tranquilidade e respeito às mulheres em sua experiência com a maternidade.
Para tanto, investigamos a partir de uma base teórica e conceitual, bem como por meio de entrevistas com os profissionais da saúde – médicos e enfermeiros – o tema da violência obstétrica; somado a isso refletimos se a violência obstétrica diagnosticada na cidade tem interferências das variáveis: gênero, classe, etnia e geração. Uma realidade nacional de constatação dessa violência focamos as possíveis compreensões que os profissionais da saúde tem quando acompanham a gestante durante este processo.
Com esta pesquisa almejamos produzir um instrumento de contribuição sobre o tema de modo a divulgar e promover a identificação da violência obstétrica nesta cidade.
Referencias:
BENEVIDES, R.; PASSOS, E. A humanização como dimensão política das políticas de saúde. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 1, p. 561-571, jul./set. 25. |