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1426 | ANSIEDADE E VARIÁVEIS PSICOSSOCIAIS DAS MÃES DE RECÉM-NASCIDOS COM MALFORMAÇÕES CONGÊNITAS | Autores: Natalia Rodrigues Oliveira () ; Fabíola Chaves Fontoura (FACENE - MOSSORÓ) ; Maria Vera Lúcia Moreira Leitão Cardoso (UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ) ; Sofia Esmeraldo Rodrigues4 (UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ) ; Liliane Brandão Carvalho (UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ) |
Resumo: INTRODUÇÃO: A gestação é uma fase de transição, em que há necessidade de reavaliar identidade, principalmente quando trata-se da primeira1. Características psicossociais podem interferir nessa gestação e ser fator de risco para malformações congênitas (MC)2. OBJETIVO: analisar a associação entre ansiedade e variáveis psicossociais de mães de recém-nascidos com MC. DESCRIÇÃO METODOLÓGICA: Estudo transversal, quantitativo realizado em três unidades neonatais de instituições públicas em Fortaleza-Ce, Brasil, durante maio/214 a abril/215. Amostra constou de 115 mães de 117 neonatos com MC às quais foi aplicado questionário para investigar variáveis psicossociais e Inventário de Ansiedade Traço-Estado (IDATE). Utilizou-se estatística descritiva, teste qui-quadrado e razão de verossimilhança (p<,5) para análise dos dados. Estudo aprovado pelo comitê de ética respeitando a Resolução n° 466/212. RESULTADOS: Em relação às variáveis psicossociais identificou-se gestação planejada (55%), desejada (83%), aceitação (95%), recebeu apoio da família (97%), apoio dos profissionais de saúde (9%), tentativa de aborto (3%), uso de substâncias abortivas (3%). Entre as MC destacaram-se as Osteomusculares (3,1%) e as do Sistema Nervoso Central (2,4%). Apresentaram associação estatisticamente significante com a ansiedade verificada pelo IDATE–Traço as variáveis: apoio da família e do profissional de saúde, p=,39 e p=,12, respectivamente. CONCLUSÃO: Ressalta-se que fatores psicossociais na vida dessas mães podem contribuir para um aumento da ansiedade diante do nascimento e diagnóstico do filho com malformação. CONTRIBUIÇÕES/IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM: Profissionais da enfermagem na Unidade Neonatal compreenderão essas mães consoante a trajetória vivenciada na gestação, minimizando possíveis quebras de vínculo mãe/bebê que poderão repercutir no futuro da criança. REFERÊNCIAS: 1. Hammonds M. Linking early healthy attachment with long-term mental health. Kai Tiaki Nursing New Zealand. 212; 18(2): 12-4.2. Cortés MF. Prevención primaria de los defectos de cierre del tubo neural. Rev. Chil. Pediatr. 23; 74(2): 28-12. |