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Anais :: 68° CBEn • ISSN: 2318-6518
Resumo: 1423

COMUNICAÇÃO COORDENADA


1423

AVALIAÇÃO DO SONO E DO DESENVOLVIMENTO MOTOR DA CRIANÇA

Autores:
Natalia Rodrigues Oliveira () ; Maria Vera Lúcia Moreira Leitão Cardoso (UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ) ; Márcia Maria Coelho Oliveira Lopes (UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ)

Resumo:
Introdução: O acompanhamento de saúde da criança nos primeiros anos de vida é essencial, uma vez que, alterações no desenvolvimento neuromotor e comportamento do sono podem ser detectados pelos profissionais, que amenizam situações de risco por meio de intervenções precoces. Objetivos: avaliar o comportamento do sono e o desenvolvimento motor da criança de 12 a 18 meses de idade. Descrição metodológica: Estudo transversal e quantitativo, realizado no Ambulatório de Pediatria em Fortaleza-CE e no domicílio das crianças. Amostra composta por 5 crianças e 5 cuidadores, de abril a outubro de 214. Aplicou-se um instrumento de caracterização dos participantes, o Infant Sleep Questionnaire (ISQ) e a Alberta Infant Motor Scale (AIMS). Aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa sob nº 422.13. Resultados: Em relação às crianças, predominou o sexo feminino (58%), idade gestacional entre 35-41 semanas, nascidas a termo (84%), entre 12° e 13° mês de idade cronológica (36%), média de 14,58 meses. Identificou-se, na classificação do comportamento do sono das crianças, segundo os escores finais do ISQ a prevalência de normalidade (escore<12) em 29 (58%) crianças. A maioria dos cuidadores (62%) apontou que suas crianças não apresentavam problemas para dormir. Em relação à avaliação do desenvolvimento motor, os escores finais da AIMS resultaram em desempenho normal (7%), suspeito (2%) e atípico (1%). Conclusão: Concluiu-se que o comportamento do sono e desenvolvimento motor grosso na idade de 12 a 18 meses apresentaram-se dentro da normalidade. Contribuições/implicações para a Enfermagem: A utilização de questionário e escalas pelo enfermeiro favorece avaliações acuradas que permitem o diagnóstico precoce de possíveis alterações e podem gerar subsídios para a orientação da família, que, quando orientada, torna-se capaz de trabalhar melhores cuidados de higiene do sono e estímulos para sua criança. Referências: 1. Crestani A H, Mattana F, Moraes AB, Souza APR. Fatores socioeconômicos, obstétricos, demográficos e psicossociais como risco ao desenvolvimento infantil. Rev. CEFAC.213;15(4): 847-56.