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1402 | Comunicação terapêutica no cuidado de enfermagem a pessoa com câncer: uma revisão integrativa | Autores: Lídia Samantha Alves de Brito () ; Vitória de Cássia Félix Rebouças (Universidade Regional do Cariri) ; Célida Juliana de Oliveira (Universidade Regional do Cariri) ; Wédila Renata Oliveira Grangeiro (Universidade Regional do Cariri) ; Naanda Kaanna Matos de Sousa (Universidade Regional do Cariri) |
Resumo: A comunicação constitui o elemento fundamental na prestação de cuidados em enfermagem. O objetivo do estudo foi verificar as pesquisas sobre a comunicação terapêutica realizada por enfermeiros com pacientes oncológicos. Realizou-se uma revisão integrativa. As seguintes bases de dados foram utilizadas: Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Índice Bibliográfico Español en Ciencias de la Salud (IBECS), Base de Dados em Enfermagem (BDENF), e Scientific Electronic Library Online (SCIELO). Para a busca utilizou-se os descritores contemplados nos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS), “comunicação” AND “oncologia”. Na base de dados US National Library of Medicine (PUBMED) e The Cochrane Library, foram utilizados os termos contemplados no Medical Subject Headings (MeSH): “health communication” AND “neoplasms”. A busca teve com critérios de inclusão: estar publicado no idioma inglês, português ou espanhol; ter disponibilidade do texto completo de forma gratuita; estar publicados no período compreendido entre 26 a 215. Foram excluídos os artigos que não atendiam aos critérios propostos ou que estivessem repetidos. Do total de 216 artigos encontrados, consolidou-se ao final dois artigos. Foi evidenciado que a proposta de comunicação terapêutica discutida na pesquisa permite romper com o paradigma tradicional da intervenção de enfermagem e internação hospitalar, que se mostram promotores de exclusão na participação da organização do autocuidado. Na realização da pesquisa, foi identificado que tais profissionais, em sua maioria, encontram dificuldades em lidar com os sentimentos negativos, emanados pela situação, interferindo no cuidado, e os autores sugerem capacitação que incentive habilidades, como a comunicação terapêutica. Percebe-se a necessidade de mais pesquisas que abordem à temática, assim como a utilização da comunicação terapêutica no cuidado ao paciente oncológico. |