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1393 | Perfil clínico de crianças e adolescentes com doença falciforme | Autores: Ilvana Lima Verde Gomes () ; Leticia Alexandre Lima ; Sarah Vieira Figueiredo (Universidade Estadual do Ceará) ; Debora Pena Batista E Silva (Universidade Estadual do Ceará) ; Edna Maria Camelo Chaves (Universidade Estadual do Ceará) ; Adlene Faustino Advincula (Centro de Hematologia e Hemoterapia do Ceará) |
Resumo: A doença falciforme (DF) é uma alteração genética autossômica recessiva, onde há a mutação do gene hemoglobina A para o gene da hemoglobina S, formando combinações genéticas, como: SS, SC, SD e S/ beta talassemia. Assim, objetivou-se conhecer o perfil clínico de crianças e adolescentes com DF. Metodologia: Pesquisa quantitativa, realizada no ambulatório do Serviço de Referencia de Triagem Neonatal com população e amostra de 31 crianças e adolescentes consultadas no período de março a julho de 216. A análise de dados quantitativa foi realizada no programa SPSS 2 e os dados foram organizados em um banco de dados do programa Excel 21. E a análise descritiva foi realizada por meio das frequências absolutas e relativas, além das medidas da média e desvio padrão. Aprovada pelo comitê de Ética e de todos os participantes, além destes receberem o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). Resultados: Obteve-se que 7% das crianças e adolescentes eram menores de 1 anos; metade (5%) era do sexo masculino e 5% eram do sexo feminino; 63,3% possuíam a combinação genética SS onde destes 63,7% apresentaram complicações, sendo a de maior repetição a dor (2,51%); 96,7% utilizam analgésicos; 27 pacientes utilizam outros tipos de medicações, como sulfato ferroso, hidroxiuréia; 18 haviam realizado transfusões, desses totalizaram 3 transfusões em cada intervalo de vezes estipulado. Pode-se concluir que boa parcela de crianças e adolescentes com a hemoglobina SS. Desta forma, os menores com HbS apresentaram maiores complicações, maior utilização de medicações e a maior necessidade de serem transfundidas mais vezes. Contribuições para a enfermagem: Conhecer essa população através de dados clínicos para capacitar profissionais que pouco conhecem a doença e assim, estarem aptos a atendê-los. Referências: 1) Brasil. Doença falciforme: condutas básicas para o tratamento. Brasília: Ministério da Saúde, 213.
Descritores: Doença falciforme; Cuidado; Criança e adolescente. |