Pôster
1384 | DESCRITORES DA DOR PÓS CIRURGIA CESARIANA | Autores: Thuany Cavalcante Silva () ; Natália de Carvalho Borges (Universidade Federal de Goiás) ; Charlise Fortunato Pedroso (Hospital Alberto Rassi - HGG) ; Neuceli Mendes de Souza (Universidade Federal de Goiás) ; Izabella Santos Gundim (Universidade Federal de Goiás) ; Lílian Varanda Pereira (Universidade Federal de Goiás) |
Resumo: Introdução: o fenômeno doloroso intriga o homem há séculos1. Avaliar e mensurar a experiência dolorosa ainda constitui-se em desafio para clínicos e pesquisadores. Contemplar a natureza da experiência dolorosa, por meio de palavras usadas para expressá-la, amplia a avaliação e contribui para alívio adequado e prevenção de persistência da dor além do período esperado para a cura. Objetivos: identificar os descritores de dor no período pós-operatório imediato de cesariana. Descrição metodológica: análise transversal de dados de coorte prospectiva, aberta. Participaram 983 mulheres entrevistadas no período pós-operatório imediato de cesariana, em um hospital particular da região centro-oeste do Brasil. A qualidade da dor foi investigada por meio do Questionário de Dor de McGill (MPQ-SF)2. Resultados: os descritores mais frequentemente utilizados foram: “dolorida” (91,6%), “dolorida à palpação” (69,%), “latejante” (56,1%), “fisgada” (54,4%) e “cansativa-exaustiva” (53,2%). Conclusões: a dor pós-operatória em mulheres submetidas à cesariana é descrita por meio de palavras sensitivo-discriminativas e afetivo-motivacionais, apontando a multidimensionalidade da dor. Implicações para a Enfermagem: os enfermeiros devem estar capacitados para avaliação multidimensional da dor, o que contribui no estabelecimento do diagnóstico de enfermagem e de intervenções para a melhor analgesia. Referências: 1. Main CJ. Pain Assessment in Context: A State of the Science Review of the McGill Pain Questionnaire 4 years on. Pain. 216;157(7):1387-99. 2. Costa LCM, Mahera CG, McAuley JH, Hancock MJ, Oliveira WdM, Azevedo DC, et al. The Brazilian-Portuguese versions of the McGill Pain Questionnaire were reproducible, valid, and responsive in patients with musculoskeletal pain. Journal of Clinical Epidemiology. 211; 64(8):93–12. |