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Anais :: 68° CBEn • ISSN: 2318-6518
Resumo: 1325

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1325

Fatores que influenciam o encaminhamento de pacientes oncológicos a serviços de cuidados paliativos: uma revisão integrativa da literatura

Autores:
Naanda Kaanna Matos de Souza () ; Vitória de Cássia Félix Rebouças (Universidade Regional do Cariri - URCA) ; Maria Corina do Amaral Viana (Universidade Regional do Cariri - URCA) ; José Hiago Feitosa de Matos (Universidade Regional do Cariri - URCA) ; Ilara Parente Pinheiro Teodoro (Universidade Regional do Cariri - URCA) ; Adriana de Moraes Bezerra (Universidade Regional do Cariri - URCA)

Resumo:
Cuidado Paliativo é uma parte complementar e vital para todo e qualquer acompanhamento do paciente, não somente como alternativa de tratamento, devendo ser iniciado desde o diagnóstico de uma doença ameaçadora da vida, permeando durante o curso da doença, até a fase final, resultando na morte do paciente e assistência ao luto ou na cura. Objetiva-se com esta pesquisa, identificar na literatura nacional e internacional os fatores que influenciam os profissionais no encaminhamento de pacientes oncológicos para consultas e serviços de cuidados paliativos. Trata-se de uma Revisão Integrativa da Literatura, realizada no período de junho à dezembro de 215 através da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), com a utilização de descritores “oncology service”; “palliative care”, a partir do Medical Subject Headings – MeSH, cruzados por meio do operador booleano AND, para a busca dos artigos, obtendo-se amostra de sete artigos, após aplicação dos filtros e dos critérios de inclusão e exclusão. Apesar de alguns profissionais reconhecerem a necessidade de uma equipe especializada em cuidados paliativos para o alívio dos sintomas e apoio psicológico ao paciente oncológico, os estudos relatam que ainda há barreiras como percepção persistente, por parte dos profissionais, de cuidados paliativos como alternativo; crença de que esses cuidados é papel do médico oncologista e desconhecimento dos serviços disponíveis. A partir dos resultados apresentados, pode-se entender que ainda há pouco conhecimento por parte dos profissionais em relação aos cuidados paliativos, resultando em uma assistência positivista, visando somente a cura e esquecendo, por vezes, o sofrimento que o processo de adoecimento e tratamento oncológico pode levar ao paciente.