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Anais :: 68° CBEn • ISSN: 2318-6518
Resumo: 1318

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1318

Comunicação com a criança oncológica: uma revisão integrativa

Autores:
Naanda Kaanna Matos de Souza () ; Natália Henrique Fonseca (Universidade Regional do Cariri - URCA) ; Josefa Fernanda Evangelista de Lacerda (Universidade Regional do Cariri - URCA) ; Lídia Samantha Alves de Brito (Universidade Regional do Cariri - URCA) ; Wédila Renata Oliveira Grangeiro (Universidade Regional do Cariri - URCA) ; Vitória de Cássia Félix Rebouças (Universidade Regional do Cariri - URCA)

Resumo:
A comunicação requer envolvimento, o qual se estabelece através do diálogo entre as pessoas, desse modo, o ato de comunicar-se é fundamental na enfermagem, principalmente com a criança oncológica que vivencia medo e ansiedade imposta pela doença e hospitalização. Objetivou-se analisar na literatura científica, as pesquisas que foram realizadas acerca da comunicação no cuidado de enfermagem à criança oncológica. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, realizada na Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) nas bases de dados MEDLINE E LILACS. Foram utilizados os descritores contemplados no DeCS (Descritores das Ciências da Saúde) “comunicação” e “câncer” e a palavra-chave “criança” com o operador booleano “AND”. Como critérios de inclusão: artigos completos disponíveis de forma gratuita, publicados no período de 21 a 215, nos idiomas inglês, português e espanhol. Foi encontrado um total de 334 estudos, destes, 1 foram selecionados. Os resultados evidenciaram que para a comunicação com a criança oncológica ser efetiva é necessário o estabelecimento de vínculo, confiança e respeito. A criança precisa ser percebida em sua singularidade e os cuidados devem ser voltados para promover sua autonomia. O profissional de enfermagem é visto como elemento chave para a assistência na oncologia pediátrica sendo importante que utilize de forma terapêutica tanto a comunicação verbal quanto a não-verbal. A comunicação efetiva apresenta lacunas entre profissionais e pacientes, principalmente crianças, quando são acometidas por doenças que ameaçam a vida. Portanto, percebeu-se a importância da comunicação para o cuidado humanizado frente à criança oncológica hospitalizada, em que há a necessidade do elo entre enfermeiro e criança para melhoria da qualidade da assistência prestada.