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Anais :: 68° CBEn • ISSN: 2318-6518
Resumo: 1291

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1291

RELATO DE EXPERIÊNCIA: IMPLANTAÇÃO E REESTRUTURAÇÃO DO CAPSi DE UM MUNICÍPIO DO ESTADO DE GOIÁS

Autores:
Glenda Batista de Almeida Andrade () ; Erika de Sene Moreira (UFG-GO/CAPS INFANTIL APARECIDA E GOIÂNIA) ; Leila de Oliveira da Cruz (CAPS INFANTIL APARECIDA DE GOIÂNIA) ; Jocineyla Alves de Oliveira (CAPS INFANTIL APARECIDA DE GOIÂNIA) ; Adriana Faria Miguel de Pina Mello (CAPS INFANTIL APARECIDA DE GOIÂNIA)

Resumo:
Introdução: O Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) Infanto Juvenil do município de Aparecida de Goiânia- GO surgiu no ano de 212. Uma equipe composta por psicólogo, médico e enfermagem assumiram a responsabilidade dos cuidados da demanda. O quantitativo de usuários não demorou aumentar e no ano seguinte a coordenação de Saúde Mental optou reorganizar assistência a esse público, pois o serviço recebia crianças com diferentes transtornos psiquiátricos, neurológicos, deficiência intelectual e algumas síndromes genéticas, das quais, muitos não eram o público alvo estimado pelo Ministério da Saúde. Objetivo: Descrever a implantação e reestruturação do CAPS Infanto Juvenil. Metodologia: A partir de uma especialização em Saúde Mental e Dependência Química, os profissionais despertaram para diversos questionamentos em torno do serviço. Capacitações foram ofertados com o apoio da Secretaria Estadual de Saúde. Período de descobertas e conhecimento sobre as diretrizes preconizadas pelas Portarias Ministeriais dos CAPS e pela Política de Humanização da Saúde, além do Modelo Psicossocial (1). Essas reflexões levaram a equipe a elaborar novas atividades, bem como o Projeto Terapêutico Singular (PTS), sendo que essa atividade se baseia na elaboração conjunta entre equipes, usuários e familiares; almejando a concepção de um plano compartilhado, o qual assume o acompanhamento do usuário, considerando aspectos sociais, familiares e psíquicos(2). Resultados: A equipe adotou estratégias de reestruturação do serviço, onde somente crianças com transtornos mentais graves e persistentes passaram a ser acolhidas. As reuniões de equipe passaram a ter caráter diretivo organizacional e foi estabelecido fluxograma da unidade. Usuários com síndromes genéticas e deficiência intelectual foram encaminhadas para serviços ambulatoriais e especialidades. Criou-se grupos, contrato terapêutico e os profissionais passaram a trabalhar com foco no PTS, diversificando as atividades aos usuários com abordagem multiprofissional. Conclusão: Após a reestruturação do serviço e redirecionamento do público alvo, observou-se maior qualidade na assistência prestada, utilização de tecnologias leves(3) e consequentemente promoção da saúde mental de forma humanizada. Descritores: Saúde mental; Promoção da saúde; Centro de Atenção Psicossocial EIXO I – Linhas de cuidado e Política de Saúde REFERÊNCIAS 1.BRASIL. Ministério da Saúde do Brasil. Portaria n. 3.88, de 23 de Dezembro de 211.http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/211/prt388_23_12_211_rep.html.Acesso em 27/7 2.GONÇALES, C.A.V.; MACHADO, A.L. As tecnologias do cuidado em saúde mental. Arquivos Médicos dos Hospitais e da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa São Paulo. 213;58(3):146-5. 3.JORGE, M. S. B.; DINIZ, A. M.; LIRA, L. L.; PENHA, J. C. Apoio matricial, projeto terapêutico singular e produção do cuidado em saúde mental. Texto & Contexto Enfermagem, vol. 24, núm. 1, enero-marzo, 215, pp. 112-12.