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Anais :: 68° CBEn • ISSN: 2318-6518
Resumo: 1257

COMUNICAÇÃO COORDENADA / PRÊMIO


1257

DESCARTE DE RESÍDUOS GERADOS NO TRATAMENTO DOMICILIAR DE PACIENTES DIABÉTICOS USUÁRIOS DE INSULINA ASSISTIDOS PELA ATENÇÃO BÁSICA

Autores:
Fabiana Aparecida dos Santos Carvalho () ; Flávia Melo Rodrigues (PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS)

Resumo:
RESUMO CARVALHO, Fabiana Aparecida dos Santos. Descarte de resíduos gerados no tratamento domiciliar de pacientes diabéticos usuários de insulina assistidos pela atenção básica. 216. 67 . Dissertação (Mestrado em Ciências Ambientais e Saúde) – Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais e Saúde, Pontifícia Universidade Católica de Goiás, Goiânia, 216. Os resíduos de serviços de saúde (RSS) podem trazer inúmeros problemas aos trabalhadores dos setores de saúde, à comunidade e ao meio ambiente. O gerenciamento desses resíduos e o reuso de artigos hospitalares é um assunto polêmico e que merece atenção especial por parte dos gestores. Partindo desse pressuposto, este estudo objetivou identificar como é realizado o descarte dos resíduos gerados a partir do tratamento domiciliar de pacientes diabéticos, usuários de insulina, assistidos pela atenção básica. É um estudo de caráter descritivo exploratório, com abordagem quantitativa, realizado com 83 indivíduos usuários de insulina e assistidos na atenção básica do município de Aparecida de Goiânia, Goiás. Na coleta de dados, adotou-se a técnica da aplicação de questionário. Os resultados obtidos mostraram que 69,9% dos indivíduos pesquisados não segregavam ou acondicionavam o lixo adequadamente em nenhuma etapa do processo de tratamento, 72,3% (6) eram do sexo feminino e 27,7% (23) do sexo masculino, a faixa etária predominante variou de 34 a 87 anos para o sexo masculino e de 27 a 78 anos para o sexo feminino, uma média de 63,1 anos para os homens e 6,5 para as mulheres, com baixa renda e escolaridade, 56,6% tinham diagnóstico de DM tipo 2. Não houve diferença significativa nas variáveis do descarte entre os gêneros, idade, grau de instrução e local onde se recebe o material do tratamento. A reutilização de seringas e agulhas foi referida por 85,5% do grupo e, entre os participantes, 8,7% afirmaram que nunca receberam orientações para o descarte do lixo resultante do tratamento. O estudo permitiu observar que os indivíduos usuários de insulina acompanhados pela atenção básica não armazenavam e não descartavam adequadamente os resíduos gerados em seus domicílios, mostrando uma falha no processo de educação em saúde e a ausência de um protocolo para direcionar o manejo desses resíduos. Palavras-chave: Descarga de resíduos sólidos, diabetes mellitus, educação em enfermagem.