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1245 | FATORES QUE DESENCADEIAM SOBRECARGA DE TRABALHO NA ENFEMAGEM | Autores: Regina de Souza Alves () ; Aline Virginia de Souza Fraga Alves (ESTÁCIO FASE SERGIPE) ; Andreiny Stefany Pimentel Pereira (SOCIEDADE ENSINO UNIVERSITÁRIO DO NORDESTE-SEUNE) ; Mariana da Silva Pacheco (UFAL-ARAPIRACA) ; Thaylise Costa Nunes (UFAL-ARAPIRACA) |
Resumo: Introdução: O trabalho da enfermagem possui fatores estressores, como trabalhos em turnos, contato com o paciente e família, a dor e a morte, dentre outros, e para a mulher enfermeira aparenta que se associa a esses fatores a responsabilidades com as tarefas do lar. Objetivo: discutir na perspectiva de gênero, fatores que levam a enfermeira a ter uma sobrecarga de trabalho. Metodologia: Trata-se de um estudo de revisão integrativa. Após análise das amostras foram obtidos três eixos que estabeleciam relação da submissão feminina, divisão social do trabalho e trabalho de enfermagem como profissão feminina, com a sobrecarga de trabalho. Resultado: A sociedade culturalmente impôs a mulher atributos de obediência, inferioridade ao homem, submissão e única responsável pelas tarefas do lar, e isso trouxe como consequência, a forma desigual da divisão sexual do trabalho, a sobrecarga de trabalho no ambiente profissional, e suas consequências. Conclusão: tais fatores se aliam aos estressores da profissão de enfermagem, levando a mulher enfermeira a assumir responsabilidades fora de sua competência, o que a levam a ter uma sobrecarga de trabalho. Contribuições para a enfermagem: Incentivar a discussão de tais fatores no ambiente doméstico e no trabalho das Enfermeiras.
Descritores: Relações de Gêneros; Carga de Trabalho; Enfermagem.
Referências:
FONSECA, R. M. G. S. et al. Creation of a nursing research group on women´s health and gender. Texto & Contexto-Enfermagem, v. 21, n. 4, p. 99-998, 212. Disponível em: < http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1477212432&script=sci_arttext>. Acesso em 15 jun. 216.
HIRATA, H.; KERGOAT, D. A nova configuração da divisão sexual do trabalho. Cadernos de Pesquisa [online]. v. 37, n. 132, p. 595-69. Set./Dez .27.
VIEIRA, A.; AMARAL, G. A arte de ser Beija-Flor na tripla jornada de trabalho da mulher. São Paulo: Saúde e Sociedade, 213, vol. 22, n. 2, p. 43-414. |