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1230 | SEXUALIDADE NA TERCEIRA IDADE: O Processo de Ser Saudável na Velhice. | Autores: Annely Barros Gois () ; Myllena Amaral da Costa (FACULDADE METROPOLITANA DA AMAZÔNIA - FAMAZ) ; Talita Patricia Sena da Silva (FACULDADE METROPOLITANA DA AMAZÔNIA - FAMAZ) ; Rômulo Fabio Lopes dos Santos (FACULDADE METROPOLITANA DA AMAZÔNIA - FAMAZ) ; Juliana da Conceição Dias Garcez (FACULDADE METROPOLITANA DA AMAZÔNIA - FAMAZ) |
Resumo: As mudanças ligadas ao envelhecimento, muitas das vezes são interpretadas como fraqueza e incapacidade, mas em termos de aptidão e atração sexual os idosos acabam se anulando por causa de preconceitos e tabus não se permitindo obter prazer sexual e nem vivenciar a sexualidade nesta etapa de suas vidas, pois são vistos como incompetente e impotente sexualmente¹. O objetivo foi desenvolver uma pratica educativa sobre a sexualidade na terceira idade e conhecer como o idoso inserido em um grupo social para a terceira idade vivencia a sua sexualidade, a ação foi realizada em centro de convivência situada na cidade de Belém. O grupo de idosos Homens e Mulheres se reúne semanalmente para participar de atividades como: dinâmica de grupo, rodas de conversas, produção de artesanatos, realizam também viagens em grupo. Para a realização deste trabalho foram feitas 2 reuniões para que os 14 participantes pudessem esclarecer algumas dúvidas e dificuldades que possam ter em relação ao tema abordado. Como método utilizamos uma dinâmica, onde os idosos levantavam placas de sim ou não para dez perguntas sobre o que eles entendiam sobre a sexualidade. Podemos perceber que na perspectiva dos idosos, quando perguntados sobre se a sexualidade era importante na terceira idade, 9% responderam sim, enquanto 1% responderam não, identificou-se que os idosos percebem que sua sexualidade é importante e tem grande significado, pois Seus corpos funcionam bem e que sentem uma forte percepção de si mesmo. Quando perguntamos se ele entendiam a sexualidade apenas como um ato sexual,1% disseram sim, nessa dinâmica os idosos deixam claro que percebem a sexualidade apenas através do ato sexual, como se a sexualidade se resumisse em uma única troca de desejo e prazer físico. Sobre se eles tinham que fazer exames ginecológicos mesmo não mantendo relação sexual, 9% responderam sim e 1% responderam não, nessa dinâmica identificou-se que os idosos estão cientes de que precisam fazer exames pois sabem que é importante para a prevenção de algumas patologias. A sexualidade não é só o ato sexual, mas que se faz necessário uma educação continuada com a população dessa faixa etária, pois a sexualidade pode ser vivida até o fim da vida e com saúde². Os resultados foram muito além de nossas expectativas e estamos orgulhosos em poder contribuir de forma positiva com uma melhor assistência a vida dos idosos atendidos nesta instituição.
Referências
1. TEIXEIRA, M. M. et al. O enfermeiro frente à sexualidade na terceira idade. Revista da Universidade Ibirapuera, São Paulo, v.3, p.5-53, jan/jul, 212. Disponível em: www.revistaunib.com.br.Acesso em 17 fev. 216.
2. ELOIA, S. C. et al. Atenção da enfermagem à saúde do idoso: uma revisão integrativa. Revista de pesquisa cuidado é fundamental online, Rio de Janeiro, v. 6, n.4, p.1687-1694,out/dez, 214. Disponível em: www.seer.unirio.br/pdf.Acesso em 5 fev. 216. |