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1214 | SOBRECARGA DE TRABALHADORES EM SERVIÇOS DE SAÚDE MENTAL: REVISÃO INTEGRATIVA | Autores: Maria Odete Pereira () ; Jeanine Teixeira Santos (Escola de Enfermagem da UFMG) ; Carolina Fernandes Santos (Escola de Enfermagem da UFMG) ; Patrícia Félix Santos Castro (Escola de Enfermagem) ; Natália de Magalhães Ribeiro Gomes (Escola de Enfermagem) ; Natália Aparecida de Paula (Escola de Enfermagem da UFMG) |
Resumo: Introdução: Tem-se observado nos serviços de saúde mental o aumento exponencial de trabalhadores que relatam estresse, esgotamento emocional e insatisfação com o trabalho, que impactam diretamente no processo laboral e qualidade do cuidado disponibilizado pelos profissionais. Objetivo: buscar e analisar estudos empíricos e de revisão de literatura, para compreender as condições de sobrecarga dos profissionais em serviços comunitários de saúde mental. Metodologia: revisão integrativa da literatura científica publicada no período de 21 a 215. A busca bibliográfica na Biblioteca Virtual em Saúde e da Public Medline (Pubmed) foi realizada no período de novembro a dezembro de 215. Foram utilizados descritores exatos dos Descritores em Ciências da Saúde e no Medical Subject Headings: “workload”, “Burnout, Professional”, “health Manpower”, “Job satisfaction”, “nursing”, “Mental Health”; empregados de forma conjugada. Dentre 1.566 artigos, após três fases de triagem, foram selecionados 22 para esta produção. Resultados: Os 22 artigos foram publicados no período de 21 e 215, sendo que o ano de 212 obteve maior número de publicações, total de seis. Os trabalhos incluídos neste estudo foram publicados em seis países, visto que os Estados Unidos da América publicaram a maioria, totalizando nove. As autoras verificaram que doze artigos utilizaram metodologia quantitativa, enquanto quatro possuíam abordagem qualitativa e os demais utilizaram a triangulação dos métodos. Os resultados foram organizados nas categorias: principais fatores desencadeantes de sobrecarga; tipos de sobrecarga; impactos gerados pela sobrecarga de trabalho; possíveis contribuições para a comunidade acadêmica, profissionais e população; limitações/contribuições e importância do apoio da gestão relacionada a autonomia e relações interpessoais. Conclusão: estrutura e organização precárias de trabalho das instituições de saúde e vivência do estigma prevaleceram como determinantes para a sobrecarga; desgaste psíquico foi o mais vivenciado e cinco estudos apresentaram alternativas e sugestões para que gestores de saúde desenvolvam ações para sanar dificuldades relacionadas aos desgastes físicos e psíquicos. Referências: Whittemore R, Knafl K. The integrative review: updated methodology. J Adv Nurs. 25 Dec; 52(5):546-53. |