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1209 | ANÁLISE DAS PRODUÇÕES CIENTÍFICAS SOBRE CO-INFECÇÕES HIV, TB E HEPATITES VIRAIS NOS PRESÍDIOS BRASILEIROS | Autores: Monalisa Paula Roque Machado () ; Priscilla Márjorie Freitas Nós Vaz (Unigran Capital) ; Everton Ferreira Lemos (Unigran Capital) ; Janaína Michelle Oliveira do Nascimento (Unigran Capital) ; Jeniffer Michelle de Oliveira Custódio (Unigran Capital) ; Vania Paula Stolte Rodrigues (Unigran Capital) |
Resumo: Introdução: A população privada de liberdade (PPL) é considerada como tendo elevado risco para aquisição de infecções relacionadas às condições de confinamento. Entre as doenças mais importantes na população prisional estão às, as hepatites virais, o HIV/AIDS e a tuberculose(1, 2). Objetivo: identificar estudos sobre a co-infecção nos presídios brasileiros na população privada de liberdade no Brasil. Descrição Metodológica: Trata-se de um estudo exploratório e descritivo, do tipo revisão integrativa. O presente estudo, está inserido em um projeto amplo, denominado: “Atenção integrada às doenças infecciosas prevalentes no sistema prisional brasileiro: revisão integrativa da literatura”, que visa conhecer a produção científica sobre doenças infecciosas mais prevalentes na população privada de liberdade do Brasil, nos últimos cinco anos, utilizando as bases de dados Scielo, Pubmed e Google Acadêmico. Resultados: As hepatites B e C e a AIDS são doenças infecciosas que apresentam vias de transmissão em comum e que, quando presentes em pacientes com tuberculose (TB), podem levar ao abandono do tratamento devido às reações adversas provocadas pela grande quantidade de medicação, problemas hepáticos e tratamento prolongado. Os estudos mostraram altas taxas de coinfecção HIV– TB e HIV – HCV (1,2,3). Destaca-se que os principais fatores associados à infecção pelo HIV foram a soropositividade ao HCV. Conclusões: As publicações mostraram elevadas taxas de co-infecção entre HIV – Tuberculose, além de elevadas taxas de prevalências globais de HCV, variando entre 16,2 a 34% . Contribuições / implicações para a Enfermagem: Sugere-se que as medidas de prevenção individuais e coletivas como ações de educação em saúde, programas de redução de danos, diagnóstico precoce e tratamento adequado para as hepatites B e C, para o HIV são necessários para o controle dessas infecções e evitar o agravo da tuberculose na população privada de liberdade.
Descritores: Co-infeção, prisão, doenças infecciosas.
EIXO I – Linhas de cuidado e Política de Saúde.
1.Freitas SZ, Teles SA, Lorenzo PC, Puga MAM, Tanaka TSO, Thomaz DY, et al. HIV and HCV coinfection: Prevalence, associated factors and genotype characterization in the midwest region of Brazil. Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo. 214;56(6):517-24.
2. Aily DCG, Berra JAP, Brandão AP, Chimara E. Tuberculose, HIV e coinfecção por TB/HIV no Sistema Prisional de Itirapina, São Paulo, Brasil. Revista do Instituto Adolfo Lutz. 213;72(4):288-94
3. Burattini M, Massad E, Rozman M, Azevedo R, Carvalho H. Correlação entre HIV e HCV em prisioneiros brasileiros: evidência de transmissão parenteral no encarceramento. Revista de Saúde Pública. 2;34(5):431-6. |