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1195 | PONTUAÇÕES MÉDIAS DE DEPRESSÃO DE IDOSOS EM ATENDIMENTO AMBULATORIAL | Autores: Lidia Dalgallo Zarpellon () ; Juliana Heloise de Oliveira da Silva (Universidade Estadual de Ponta Grossa) ; Clóris Regina Blanski Grden (Universidade Estadual de Ponta Grossa) ; Jacy Aurelia Vieira de Sousa (Universidade Estadual de Ponta Grossa) ; Pollyanna Kássia Borges de Oliveira (Universidade Estadual de Ponta Grossa) ; Erildo Vicente Müller (Universidade Estadual de Ponta Grossa) |
Resumo: A depressão refere-se a uma síndrome psiquiátrica caracterizada por humor deprimido, perda do interesse ou prazer e alterações do funcionamento biológico(1). Objetivou-se identificar as médias nas pontuações de depressão e variáveis associadas em idosos. Estudo transversal realizado num hospital público de Ponta Grossa, Paraná, com 24 idosos em atendimento ambulatorial. Utilizou-se a Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão composta por 14 itens, sendo sete itens voltados para avaliação de depressão. Idosos com 9 pontos ou mais foram classificados com depressão. Todos os aspectos éticos e legais foram atendidos. Identificou-se médias elevadas de depressão relacionadas às categorias: sexo masculino (média=8,356), solteiros (média=9,), analfabetos (média=8,782), situação financeira boa (média=8,73), sem filhos (média=8,939), sem problemas de saúde (média=8,736), fumantes (média=9,296) e sem uso de medicações (média=8,469). Houve associação estatística entre depressão e analfabetos (p=,4), situação financeira boa (p=,22), fumante (p=,27) e em uso de hipotensores (p=,19). De igual forma, ocorreu associação estatística de depressão com variáveis sociodemográficas e clinica. Questões relacionadas à saúde mental de idosos devem ser incluídas como parte importante no cuidado de enfermagem gerontológica, uma vez que podem comprometer a qualidade de vida dessa faixa etária.
Descritores: Idoso; Saúde Mental; Depressão.
EIXO I – Linhas de cuidado e Política de Saúde.
Referência
MORAES H, DESLANDES A, MACIEL-PINHEIRO PT, CORRÊA H, LAKS J. Cortisol, DHEA, and depression in the elderly: the influence of physical capacity. Arq. Neuro-Psiquiatr. 216; 74(6):456-461. |