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Anais :: 68° CBEn • ISSN: 2318-6518
Resumo: 1171

COMUNICAÇÃO COORDENADA


1171

Curso de Aprimoramento em enfermagem obstétrica: perfil dos participantes e modelo de formação

Autores:
Kleyde Ventura de Souza () ; Grazielly Alós Valim Carlos (UFMG) ; Bruna Figueiredo Manzo (UFMG) ; Juliana Maria de Almeida (UFMG) ; Fernanda Penido Matozinhos (UFMG) ; Elysângela Dittz Duarte (UFMG)

Resumo:
Introdução: A assistência de qualidade prestada às mulheres e bebês durante o processo de parto e nascimento consiste em um dos principais desafios para a melhoria dos indicadores de saúde materna e perinatal (1). Para garantir melhorias e avanços, o Ministério da Saúde tem investido na formação e capacitação em enfermagem obstétrica(2). Esse último por meio de cursos de aprimoramento, a fim de promover a inserção de EO na atenção ao parto e nascimento(3). Objetivos: Apresentar o perfil dos participantes do Curso de Aprimoramento para EO e avaliar a relação entre a área de atuação e de residência por regiões brasileiras, anos de conclusão de especialização e bolsa de estudos ao modelo de formação. Métodos: Estudo transversal; participaram 129 enfermeiros obstétricos, realizado em Belo Horizonte de 214 a 216. Para a coleta de dados utilizou-se instrumento semi-estruturado e formulário eletrônico, com as seguintes variáveis: características sociodemográficas, econômica e de trabalho dos participantes. Os dados foram processados e analisados pelo programa Statistical Software (Stata), versão 14. e teste estatístico de Fisher com nível de significância de ,5. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Minas Gerais (CAAE 29846714.9..5132). Resultados: Dos 129 participantes 89,15% são do sexo feminino; cor branca em 57 dos casos e parda em 47 deles. Quanto ao estado civil, 42,4% são casados e em relação às regiões de atuação no país houve predomínio da região nordeste (34,88%). Houve diferença estatisticamente significativa entre a Instituição de formação em enfermagem obstétrica segundo a área de atuação e de residência por regiões brasileiras, anos de conclusão de especialização e bolsa de estudos. Conclusões e implicações para a enfermagem: Para uma real mudança de paradigma assistencial se faz necessário o fomento governamental para criação de novos cursos de formação em enfermagem obstétrica e de aprimoramento para a qualificação da assistência obstétrica. Referencias: 1 Cesar G Victora, Estela M L Aquino, Maria do Carmo Leal, Carlos Augusto Monteiro, Fernando C Barros, Celia L Szwarcwald. Saúde de mães e crianças no Brasil: progressos e desafios. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/artigos/artigo_saude_brasil_2.pdf 2 NARCHI, Nádia Zanon; CRUZ, Elizabete Franco; GONCALVES, Roselane. O papel das obstetrizes e enfermeiras obstetras na promoção da maternidade segura no Brasil.Ciênc. saúde coletiva, Rio de Janeiro , v. 18, n. 4, p. 159-168, Apr. 213 3 SOUZA, Kleyde Ventura de; MADEIRA, Lélia Maria; DUARTE, Elysangela Dittz. Curso de aprimoramento para enfermeiras (os) obstétricas (os))