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Anais :: 68° CBEn • ISSN: 2318-6518
Resumo: 1170

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1170

Redes de atenção à saúde e a doença falciforme: mapa falante da família em busca de cuidado para o filho

Autores:
Ilvana Lima Verde Gomes () ; Sarah Vieira Figueiredo (Universidade Estadual do Ceará) ; Leticia Alexandre Lima (Universidade Estadual do Ceará) ; Debora Pena Batista E Silva (Universidade Estadual do Ceará) ; Edna Maria Camelo Chaves (Universidade Estadual do Ceará) ; Adlene Faustino Advincula (HEMOCE)

Resumo:
As doenças falciformes são decorrentes de uma mutação no gene responsável pela produção da hemoglobina (Hb) A, o que resulta na formação de uma Hb diferente, chamada S, que possui herança recessiva1. Após o diagnóstico, as crianças e os adolescentes com essa enfermidade passam a ser acompanhados por toda a vida em serviços de saúde, em virtude das complicações associadas e necessidades terapêuticas. Assim, objetivou-se compreender as experiências de acesso e atendimento de crianças e adolescentes com doença falciforme nos serviços de saúde. Metodologia: Estudo exploratório, qualitativo, com dez familiares de crianças e adolescentes com doença falciforme, realizado de junho a agosto de 216, em hospital de referência pediátrica do Ceará (Parecer 1.451.943), os dados foram analisados sob a ótica da análise de conteúdo de Bardin. Resultados: Percebeu-se que a família busca atendimento, mesmo sendo do interior, no hospital infantil de referência em Fortaleza, onde também acontece o seu acompanhamento ambulatorial. Por outro lado, os demais serviços de saúde, como atenção básica, hospitais municipais e serviços de urgência e emergência, não foram relatados por nenhuma das participantes, como local de busca de atendimento. Esse fato foi justificado pelo familiar devido ao pouco conhecimento dos profissionais de saúde quanto as condutas ante a esta patologia, de modo que a assistência a essas pessoas tem sido pouco resolutiva. Conclui-se que os profissionais de saúde, principalmente enfermeiros e médicos, de todos os níveis de atenção, necessitam ser capacitados sobre a assistência a doença falciforme, já que esta é considerada um problema de saúde pública. Contribuições para enfermagem: Por meio desta pesquisa o enfermeiro tem subsídios para conhecer as experiências de menores cronicamente adoecidos, o que lhes permite aperfeiçoar o seu processo de trabalho ante as doenças falciformes. Referências: 1) Brasil. Doença falciforme: condutas básicas para o tratamento. Brasília: Ministério da Saúde, 213. Descritores: Anemia Falciforme; Cuidado: Doenças Crônicas