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Anais :: 68° CBEn • ISSN: 2318-6518
Resumo: 1165

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1165

DIMENSÕES NAS QUAIS ENFERMEIROS ATRIBUEM A IMPORTÂNCIA DA FAMÍLIA NOS CUIDADOS INTENSIVOS

Autores:
Cristiane Michele Sampaio Cutrim () ; Laís Barreto Aragão (Universidade Federal do Maranhão) ; Francisca Georgina Macedo de Sousa (Universidade Federal do Maranhão) ; Maria do Céu Aguiar Barbieri de Figueiredo (Docente da Escola Superior de Enfermagem da Cidade do Porto/Portugal) ; Andrea Cristina Oliveira Silva (Docente da Escola Superior de Enfermagem da Cidade do Porto/Portugal) ; Rodson Glauber Ribeiro Chaves (Universidade Federal do Maranhão)

Resumo:
Introdução: enfermeiros devem incorporar o conhecimento e a convicção de que as famílias representam uma constante na vida dos seus membros e que ao envolvê-la nos cuidados irá disponibilizar e prestar cuidados de excelência, assim questiona-se: Que dimensões os enfermeiros caracterizam a importância da família nos cuidados intensivos? Objetivo: Caracterizar as dimensões das famílias em terapia intensiva segundo a Escala FINC-NA. Metodologia: estudo quantitativo utilizando estatística descritiva para analisar os dados. Participaram 43 enfermeiros de três UTI’s adulto sendo 1 cardiológica. Utilizou-se a escala Families’ Importance in Nursing Care – Nurses Atitudes (FINC-NA) com a qual as atitudes dos enfermeiros são categorizadas em: Parceiro dialogante e recurso de coping; Recurso nos Cuidados de Enfermagem e Família Fardo. Resultados: A média do escore total da escala IFCE-AE foi de 73,83 com maior pontuação de 93 indicando que os enfermeiros dos contextos investigados assumem atitude de apoio nos cuidados de enfermagem. Na dimensão Família: parceiro dialogante e recurso de coping o escore médio foi de 34,46 e máxima pontuação 46. O escore médio para a subescala Família: Recurso nos Cuidados de Enfermagem foi 3 com maior pontuação de 39. Na Família Fardo o escore médio total foi 9,32 com maior pontuação de 13. A família foi considerada como recurso nos cuidados. Entretanto, perceber a família como fardo, significa não ter tempo para cuidar desse grupo e considera indesejável a sua presença e permanência e não a colocam como parceira do cuidado fazendo com que as mesmas vivenciam o domínio profissional nas relações de cuidado que as privam de participarem ativamente do processo de cuidado. Implicações para a Enfermagem: será necessário movimento dinâmico e contínuo de competências para gerir e gerar processos de inovação e renovação de atitudes e práticas do enfermeiro para cuidar na perspectiva do Cuidado Centrado na Família. Descritores: Enfermagem; Relações Profissional-Família; Cuidados Críticos