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1157 | OCORRÊNCIA DE SÍFILIS E OS FATORES DE RISCO NO SISTEMA PRISIONAL BRASILEIRO | Autores: Bruna Gabriella da Silva Batista () ; Marcia Espindola da Silva (UNIGRAN Capital) ; Everton Ferreira Lemos (UNIGRAN Capital) ; Jeniffer Michelle de Oliveira Custódio (UNIGRAN Capital) ; Vania Paula Stolte Rodrigues (UNIGRAN Capital) ; Janaína Michelle Oliveira do Nascimento (UNIGRAN Capital) |
Resumo: Introdução: A sífilis é um problema crescente de saúde pública em vários países. Na Populaão Privada de Liberdade (PPL), essas taxas são ainda mais preocupantes. Objetivo: identificar estudos sobre a ocorrência da Sífilis no sistema prisional do Brasil, caracterizando os fatores de riscos existentes para o surgimento dessa doença no sistema prisional. Descrição Metodológica: Trata-se de um estudo exploratório e descritivo, do tipo revisão integrativa. O presente estudo, está inserido em um projeto amplo, denominado: “Atenção integrada às doenças infecciosas prevalentes no sistema prisional brasileiro: revisão integrativa da literatura”, que visa conhecer a produção científica sobre doenças infecciosas mais prevalentes na população privada de liberdade do Brasil, utilizando as bases de dados Scielo, Pubmed e Google Acadêmico. Resultados: Poucos estudos retratam a realidade sobre a soroprevalência de Sífilis no sistema prisional brasileiro. As publicações ocorreram no período entre 1989 a 215, as taxas de prevalência variaram entre 3,9% a 25,2% de Sífilis (1,2,3), essa taxa, quando comparadas com a população geral chega a ser de 25 vezes maiores. Os fatores de riscos estão associados ao comportamento sexual(4). Conclusões: Esforços são necessários para realizar o controle desta Infecção Sexualmente Transmissível (IST) em populações vulneráveis, ofertando testes rápidos, realizando busca ativa nas prisões e contínuo trabalho de educação em saúde para prevenção da doença. Contribuições / implicações para a Enfermagem: Ações de prevenção a saúde, e ofertas de testes rápidos para IST, em especial a sífilis, são alternativas para que os serviços de saúde penitenciário possam realizar na tentativa de tornar medidas efetivas para o controle e diminuição das taxas.
Descritores: Sífilis, prevalência, prisão.
EIXO I – Linhas de cuidado e Política de Saúde.
Referências
1. Andrade ALSSd, Martelli CMT, Sousa LCS, Sousa MAd, Zicker F. Soroprevalência e fatores de risco para sífilis em populaçäo carcerária de Goiás. Rev Inst Med Trop Säo Paulo. 1989;31(3):177-82.
2. Lopes F, Pignatari ACC, Buchalla CM. Prevalência de HIV, papilomavírus humano e sífilis na Penitenciária Feminina da Capital, São Paulo, 1997-1998 HIV, HPV, and syphilis prevalence in a women’s penitentiary in the city of São Paulo, 1997-1998. Cad Saúde Pública. 21;17(6):1473-8
3. Lopes RHO, Carrijo IJ, Correa ME, Puga MAM, Castro ARCM, Oliveira SMdVL, et al., editors. Prevalence of syphilis diagnosed in female inmates of city Ponta Porã. BMC Proceedings; 214: BioMed Central.
4. Albuquerque ACCd, Silva DMd, Rabelo DCC, Lucena WATd, Lima PCSd, Coelho M, et al. Soroprevalência e fatores associados ao Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) e sífilis em presidiários do Estado de Pernambuco, Brasil. Cien Saude Colet [Internet]. 214;19(7):2125-32. |