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1137 | CARACTERIZAÇÃO DE CRIANÇAS EGRESSAS DA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL ENCAMINHADAS AO SEGUIMENTO AMBULATORIAL | Autores: Carolina Santiago Vieira () ; Isadora Virgínia Leopoldino Maciel (Universidade Federal de Minas Gerais) ; Barbara Radieddine Guimarães (Universidade Federal de Minas Gerais) ; Rayanne Marques (Universidade Federal de Minas Gerais) ; Perla Oliveira (Universidade Federal de Minas Gerais) ; Elysângela Dittz Duarte (Universidade Federal de Minas Gerais) |
Resumo: Introdução: Crianças egressas de unidades de terapia intensiva neonatal (UTIN) apresentam maior risco de morbidades, sendo importante a continuidade do cuidado especializado no âmbito ambulatorial.¹ Embora seja reconhecida a necessidade da continuidade do cuidado ainda é incipiente o conhecimento sobre o perfil destas crianças. Objetivo: Caracterizar crianças egressas da UTIN que foram encaminhadas para o seguimento ambulatorial. Metodologia: Estudo descritivo realizado em um hospital filantrópico de Minas Gerais. Foram incluídas 646 crianças que receberam alta da UTIN no período entre 1º de outubro de 214 a 3 de setembro de 215. Os dados foram coletados no momento da alta por meio de instrumento estruturado. Para caracterização da população estudada foi realizada distribuição de frequências e/ou medidas de tendência central. Resultados: A maioria das crianças nasceu por parto normal (51.5%), havendo uma predominância de sexo masculino (49.4%). A média de Apgar ao nascimento foi de 7,9 (DP 2.22) e 8,69 (DP 1,47) no 1º e 5º minutos, respectivamente. Prevaleceu a idade gestacional menor de 37 semanas (82.3%), assim como peso menor que 25g (84.4%). O perímetro cefálico e estatura apresentaram média de 3,14 cm (DP 3.39) e 42,6 cm (DP 5,46), respectivamente. Conclusão: Reconhecer o perfil de risco das crianças que demandam por seguimento ambulatorial contribui para o planejamento da continuidade do cuidado. Implicações para a enfermagem: O enfermeiro é o profissional responsável pelo gerenciamento do cuidado, sendo assim é importante o reconhecimento do perfil de risco para a não adesão ao seguimento, visando o atendimento das necessidades da criança no serviço especializado, bem como na elaboração de políticas públicas.
Descritores: Continuidade da assistência ao paciente, unidades de terapia intensiva neonatal, enfermagem neonatal.
Referencia: Braga, PP, Sena, R.R. Estratégias para efetivar a continuidade do cuidado pós-alta ao prematuro: revisão integrativa. Acta Paul Enferm. 212;25(6):975-8 |