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Anais :: 68° CBEn • ISSN: 2318-6518
Resumo: 1134

COMUNICAÇÃO COORDENADA


1134

RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA DE TRABALHO COM OS AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE NO MARANHÃO

Autores:
Jerusa Emidia Roxo de Abreu () ; Liberata Campos Coimbra (UFMA) ; Kardene Pereira Rodrigues (UFMA)

Resumo:
RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA DE TRABALHO COM OS AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE NO MARANHÃO Liberata Campos Coimbra1 Kardene Pereira Rodrigues2 Jerusa Emídia Roxo de Abreu3 INTRODUCÃO:Nas décadas de 7 e 8 explodiram no país muitas experiências de trabalho com agentes de saúde, que consistiam na época em trabalhadores voluntários ou de praticantes leigos interessados em contribuir com as ações de saúde. OBJETIVO: Relatar a participação da enfermagem na experiência de trabalho dos Agentes Comunitários de Saúde no Maranhão, na década de 198, anterior a implantação oficial do Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS) pelo Ministério da Saúde brasileiro.DESCRIÇÃO METODOLÓGICA: Trata-se de uma pesquisa descritiva, com abordagem qualitativa, do tipo relato de experiência. Utilizou-se para coleta de dados um questionário semi-estruturado com uma enfermeira que participou ativamente na prática das ações de saúde e na gestão do trabalho dos ACS no Maranhão na década de 8. RESULTADOS: nos resultados foi possível relatar a participação significativa da Enfermagem na construção desta experiência. As ações de Enfermagem à época, consistiam em treinamentos dos Agentes Comunitários de Saúde, consultas de enfermagem para mães e filhos, no estímulo ao aleitamento materno, nas orientações às mães sobre higiene pessoal, no uso adequado da terapia de reidratação oral (TRO) em casos de diarreia e na confecção de cartilhas de saúde para às famílias. CONCLUSÃO: Assim, esta experiência de trabalho com os agentes de saúde à época, com a participação ativa da enfermagem, e com ênfase na promoção da saúde foi de extrema importância na construção da história da saúde pública do estado. CONTRIBUIÇÕES PARA A ENFERMAGEM: Com as ações de enfermagem, passou-se a perceber na época, que as soluções poderiam estar no ambiente familiar e comunitário e não necessariamente no hospital. Referências: 1. DAL POZ, M. R. O agente comunitário de saúde: algumas reflexões Interface: Comunic, Saúde, Educ, v. 6, n. 1, p. 75-94, 22. ______________________________________________________________________ 1. Professora Doutora do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal do Maranhão. E-mail: 2. Doutoranda do Curso de Saúde Coletiva da Universidade Federal do Maranhão. 3. Mestranda do Curso de Enfermagem da Universidade Federal do Maranhão. Bolsista CAPES.