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Anais :: 68° CBEn • ISSN: 2318-6518
Resumo: 1133

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1133

ESTRUTURA REPRESENTACIONAL DA AIDS PARA LÍDERES EVANGÉLICOS PENTECOSTAIS

Autores:
Caren Camargo do Espírito Santo () ; Antonio Marcos Tosoli Gomes (Universidade do Estado do Rio de Janeiro) ; Bruno Rafael Gomes Valois (Faculdade Gama e Souza) ; Glaudston Silva de Paula (Faculdade Gama e Souza) ; Eva de Fátima Rodrigues Paulino (Faculdade Gama e Souza) ; Norival Santolin de Oliveira (Faculdade Gama e Souza)

Resumo:
Esta pesquisa objetiva analisar a estrutura representacional da aids para líderes evangélicos pentecostais. Trata-se de um estudo qualitativo e descritivo baseado na Teoria das Representações Sociais1, realizado com 12 líderes religiosos de três igrejas evangélicas pentecostais. Os dados foram coletados pela técnica de evocações livres utilizando-se o termo indutor HIV/Aids e analisados através do software EVOC. Os termos localizados no núcleo central são: tristeza, morte e doença. A morte está associada à percepção de abreviação da vida proporcionada pela infecção com o HIV. Já doença refere-se ao conceito da aids como doença no sangue, doença que afeta as defesas do organismo e doença incurável. Assim, para os líderes evangélicos, a aids é representada como uma doença que gera tristeza e morte. Na zona de contraste, aparecem as palavras sofrimento, pecado, doença-transmissível e dor. A aids, então, é representada como uma doença que é transmitida, causada por uma prática (a prática do pecado) e que gera sofrimento e dor. A primeira periferia é formada por preconceito, sexo, discriminação e isolamento. A palavra sexo se refere à prática através da qual se transmite o HIV/Aids. Trata-se da principal forma de transmissão destacada pelos líderes religiosos. A segunda periferia é formada pelas palavras drogas e cuidado. Conclui-se que para os líderes pentecostais existem uma forte relação entre a aids e o pecado. Este estudo permite ao enfermeiro compreender a organização do pensamento social da religião evangélica acerca da aids para, a partir de então, trabalhar juntamente com a pessoa com HIV/Aids a aceitação da doença, a vivência cotidiana com a síndrome e a adesão à terapia medicamentosa. Referência 1. Abric JC. Prácticas sociales y representaciones. México: Ediciones Coyoacán S.A. de C.V., 21.