COMUNICAÇÃO COORDENADA
1107 | ANÁLISE DAS PUBLICAÇÕES CIENTÍFICAS SOBRE A ADESÃO DO HOMEM AOS SERVIÇOS BÁSICOS DE SAÚDE NO PERÍODO DE 2006 - 2015 | Autores: Stephan Brandão Fonseca () ; Wagner Ferreira Monteiro (Universidade do Estado do Amazonas) ; Bianca Jardim Vilhena (Centro Universitário Luterano de Manaus) ; Wildson Valente de Cunha Souza (Centro Universitário Luterano de Manaus) ; Cícero Silva de Sousa (Centro Universitário Luterano de Manaus) ; Érica Patrícia Azevedo de Sousa (Universidade do Estado do Amazonas) |
Resumo: Ao longo das últimas duas décadas, a população masculina tem sido debates no campo da saúde coletiva, tanto em âmbito nacional como internacional, isso devido à aparente resistência dos homens em procurar auxílio e à suposta relação com o cuidado, o que exige das políticas públicas de saúde uma nova postura e um outro olhar¹. O estudo objetivou analisar as publicações científicas sobre a adesão do homem aos serviços básicos de saúde no período de 26 a 215. Trata-se de um estudo bibliométrico com abordagem quantitativa, realizado nas bases de dados da Scielo, LILACS e MedLine. Os resultados evidenciaram que a região sudeste apresentou 65.21% das publicações, quanto ao tipo de estudo 68, 21% são de natureza qualitativa e a base de dados da Scielo elucidou 34,29% dos estudos na temática estudada. Este estudo possibilitou conhecer e compreender a realidade frágil sobre a adesão do homem aos serviços básicos de saúde, porém as políticas públicas voltadas ao homem contribuem para a reversão do quadro atual. É essencial para a enfermagem o reconhecimento das necessidades dos homens para um olhar cuidativo, pois a percepção proporciona ao enfermeiro a possibilidade de moldar o serviço de acordo com a realidade identificada, o que permite captar, acolher e vincular o homem ao serviço de saúde.
Descritores: Saúde do homem; Serviços de Saúde; Atenção primária.
1. Carrara S, Russo JA, Faro L. A política de atenção à saúde do homem no Brasil: os paradoxos da medicalização do corpo masculino. Physis, Rio de Janeiro, v.19, n.3, 29, p.659-678. |