Pôster
1068 | O NASCIMENTO NO BRASIL | Autores: Leila Schmidt Bechtlufft () ; Nathália Felippe de Jesus Ferreira (Faculdade Arthur Sá Earp Neto) |
Resumo: Introdução: O modo de nascer no Brasil se modificou no último século. Apesar da cesariana representar para a mulher um risco de mortalidade maior que o parto vaginal, chega a índices de 85% no setor privado e 4% no público. Tais índices estão em desacordo com a orientação da OMS, que afirma que taxas maiores que 1% não estão relacionadas a diminuição da mortalidade materna e neonatal. Objetivos: investigar o percurso histórico do parto no Brasil. Método: revisão bibliográfica na base de dados da BVS. Resultados: no início do século XIX iniciou-se o ensino da obstetrícia, que era meramente ilustrativo, pois não havia enfermarias para mulheres grávidas e parturientes para a prática. No final deste mesmo século, foram construídas maternidades com esta finalidade. Como não havia adesão por parte das mulheres em frequenta-las, os médicos tentaram conseguir apoio do governo. A defesa do parto hospitalar por profissionais renomados na década de 193 promoveu sua institucionalização e o parto domiciliar foi caindo em desuso, sendo decisivo para que os partos normais fossem substituídos pela cesariana. A OMS indica que esforços devem ser mantidos para se evitar cesáreas desnecessárias. O Brasil então tem criado estratégias, como a rede cegonha e o centro de parto normal, para reverter o quadro da atenção ao nascimento. Conclusões: a atenção ao parto sofreu influência de diversos fatores políticos e atualmente aponta para a reversão do modelo vigente. Implicações para a enfermagem: o enfermeiro está habilitado em assistir a mulher no ciclo grávido- puerperal, podendo contribuir para a assistência ao nascimento seguro.
Progianti, Jane Márcia. Modelos de assistência ao parto e a participação feminina. Rev. bras. enferm., Brasília , v. 57, n. 3, p. 33-35, June 24 . Disponivel em: . Acesso em: 17 Mar. 216. |