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1062 | CONSTRUÇÃO E VALIDAÇÃO DE CARTILHA PARA O PACIENTE RENAL CRÔNICO EM HEMODIÁLISE | Autores: Viviane Peixoto dos Santos Pennafort () |
Resumo: INTRODUÇÃO: Dentre as modalidades dialíticas para do paciente renal crônico, destaca-se a hemodiálise, a qual depende de acesso venoso para a realização do tratamento. OBJETIVO: Descrever o processo de construção e validação de cartilha educativa acerca dos cuidados na manutenção do acesso venoso para pacientes renais crônicos em hemodiálise. DESCRIÇÃO METODOLÓGICA: Trata-se de um estudo metodológico o qual abordou o processo de construção e validação de uma cartilha, composto pela elaboração do projeto, busca na literatura, escolha do conteúdo e qualificação do material1. A primeira versão da cartilha foi avaliada por 12 especialistas, sendo três da área do marketing e nove enfermeiros nefrologistas. Analisaram o conteúdo, ilustrações, motivação para leitura e adequação cultural, por meio da escala de Likert com variação de 4 pontos, sendo 1 inadequado e 4 totalmente adequado. As respostas foram analisadas por meio do índice de validade de conteúdo (IVC), considerando um valor maior ou igual a ,78 para validação da concordância. O trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa, com parecer de n° 229.772. RESULTADO: A cartilha foi validada em relação ao conteúdo e aparência, com cálculo do IVC geral em ,84 e ,96 respectivamente, as sugestões dos especialistas foram acatadas para a versão final da cartilha. CONCLUSÃO: A implantação de uma cartilha para orientação ao paciente em tratamento hemodialítico facilitará sua adesão às novas rotinas, de modo que ele poderá ficar esclarecido e sempre que estiver com dúvidas poderá consultar seu manual. IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM: A equipe de enfermagem ao capacitar o paciente renal crônico para o autocuidado com utilização da cartilha educativa promoverá ações seguras na manutenção do acesso venoso e prevenção de complicações. REFERÊNCIA: 1.Echer. Isabel Cristina. Elaboração de manuais de orientação para o cuidado em saúde. Rev Latino-am Enfermagem, 25; 13(5):754-7. |