COMUNICAÇÃO COORDENADA
1057 | Os cursos graduações de enfermagem- expansão e qualidade | Autores: Thereza Christina Mó Y Mó Loureiro Varella () ; Norma Valéria Dantas de Oliveira Sousa (FACULDADE DE ENFERMAGEM -UERJ) ; Eloá Carneiro Carvalho (FACULDADE DE ENFERMAGEM -UERJ) ; Maria Therezinha Nóbrega da Silva (FACULDADE DE ENFERMAGEM -UERJ) ; Karla Biancha Silva de Andrade (FACULDADE DE ENFERMAGEM -UERJ) |
Resumo: O Brasil conta hoje com 1.87.599 profissionais de enfermagem1. O crescimento do número de enfermeiros se deu, especialmente, em função da expansão dos cursos de graduação na última década. Objetivo- Analisar o movimento expansionista das graduações de enfermagem a partir da década de noventa até 214 e, a qualidade do ensino com base nos resultados de Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE). Metodologia – Estudo quantitativo descritivo com utilização de bases secundárias de dados do INEP/MEC2. Resultados: Entre 1991 e 2 verificou-se um crescimento de 69,4% dos cursos, já no período de 2 a 214 este incremento foi de 373%. De acordo com o censo da educação superior, em 214, havia 867 cursos de graduação de enfermagem, sendo, 81% oferecidos pelo setor privado de ensino. Analisando a taxa de ocupação das vagas observa-se que em 2 a taxa estava acima de 8% em 214 apenas 65% das vagas são preenchidas. Considerando o último ENADE das graduações de enfermagem verifica-se que em 213, dos 849 cursos, 569 participaram da avaliação, dos quais 78% do setor privado. Vale ressaltar que 62% dos cursos públicos avaliados obtiveram conceito 4 e 5, apenas 9,7% dos cursos privados conseguiram estes conceitos, em contrapartida 38% estiveram com conceito 1 e 2. Conclusão: O Brasil vivenciou uma forte expansão da educação superior a partir de 2. Tal expansão foi conformada pelas instituições de ensino superior de natureza privada Parte da explicação deste fenômeno pode ser atribuída às políticas governamentais. Destaca-se a superioridade de qualidade dos cursos públicos apontada pelo ENADE. Contribuições: Permite apontar tendências para o mercado de trabalho e estimular o debate sobre critérios para criação de novos cursos 1-BRASIL, COFEn, 2162- BRASIL, MEC, INEP,214. |