Pôster
1055 | ÍNDIGENA EM TRABALHO DE PARTO PREMATURO: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA | Autores: Elessandra Miranda Cardoso () ; Brenda de Oliveira Cardoso (Universidade federal do amapá) ; Danielle Cardoso Portilho (Universidade federal do amapá) ; Evelyn Souza Aragão (Universidade federal do amapá) ; Manoel Rodrigues Laranjeiras Neto (Universidade federal do amapá) ; Inara Mariela da Silva Cavalcante (Universidade federal do amapá) |
Resumo: ELESSANDRA MIRANDA CARDOSO
BRENDA DE OLIVEIRA CARDOSO
DANIELE CARDOSO PORTILHO
EVELYN SOUZA ARAGÃO
MANOEL RODRIGUES LARANJEIRAS NETO
INARA MARIELA DA SILVA CAVALCANTE
Introdução: No Brasil a taxa de fecundidade nos povos indígenas representam um número elevado e seus determinantes socioculturais podem designar o trabalho de parto prematuro que é uma das principais causas de morbi-mortalidade de neonatos, estas podem estar relacionadas ruptura prematura de membranas, infecções do trato urinário, oligodrâmnio entre outros fatores de risco. Objetivo: Propor um plano de cuidados de enfermagem para uma gestante indígena em trabalho de parto prematuro, bolsa rota, oligodrâmnio e acometida por infecção do trato urinário internada na enfermaria de alto risco em uma maternidade no município de Macapá-AP. Método: Trata-se de um relato de experiência baseado nas práticas da disciplina Enfermagem obstétrica, no período de 2 a 11 de agosto de 216, durante o 5° semestre do curso de Enfermagem da Universidade Federal do Amapá. Resultados: S.W., ensino médio incompleto, com 28,4 semanas de gestação, relatava perda de líquido amniótico sanguinolento e dor pélvica, com hipótese diagnóstica de ameaça de TPP e RPMO. Através do processo de enfermagem definimos os diagnósticos: conforto prejudicado e risco de vínculo prejudicado. Conclusão: O processo de enfermagem constitue ferramenta importante para um acompanhamento pré-natal eficiente desde o primeiro trimestre da gestação para identificação de patologias que possam contribuir para o trabalho de parto prematuro. Implicações de Enfermagem: Realização de uma assistência prestada de acordo com seus valores socioculturais, através de um cuidado individualizado, respeitando hábitos e costumes de pacientes indígenas. Referência: Gabbe SG, Niebyl JR, Simpson Jl, editors. Obstetrícia: Gestações normais & patológicas. 3a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999. Carlos EACJ, Luiza G. Questões de Saúde Reprodutiva da Mulher Indígena no Brasil. In: seminário raça/Etnicidade na américa Latina: questões sobre saúde e direitos reprodutivos, 23, Porto velho. Editora Fiocruz; 23. P. 2-26.
DECS: indígenas, gestante de risco.
EIXO I: Linhas de cuidado e Política de Saúde. |