Pôster
998 | ÓBITOS MATERNOS INVESTIGADOS EM UM MUNICÍPIO DA REGIÃO DA FOZ DO RIO ITAJAÍ DO ANO DE 2005 A 2014. | Autores: Rita de Cássia Teixeira Rangel () ; Juliana de Oliveira Gastman (Secretária Municipal de Saúde Itajaí - UNIVALI) ; Pollyana Bortholazzi Gouvea (UNIVALI - UFSC) ; Juliana Vieira de Araujo Sandri (UNIVALI) ; Graziele Mota de Oliveira (UNIVALI) |
Resumo: Introdução: A mortalidade materna é uma das mais graves violações dos direitos humanos das mulheres, por ser uma tragédia evitável. Objetivo: analisar 38 óbitos maternos que ocorreram entre os anos de 25 e 214 de mulheres residentes no município de Itajaí. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa descritiva com análise quantitativa. Resultados: Os óbitos maternos ficaram distribuídos igualmente em óbito de MIF; em diretos até o 42º dias; indireto até 42 dias; tardios de 43 dias a 1 ano após o término da gestação em menor proporção. A maior incidência foi de mulheres casadas, de 2 a 3 anos, com ensino fundamental e donas de casa. Quanto a causas diretas e causas externas a RMM foi média entre 2 a 49 óbitos/1. NV, os óbitos indiretos a RMM foi alta entre 5 a 149 óbitos/1. NV. Em relação as causas diretas a maioria estavam relacionadas as infecções no período gravídico puerperal (parto ou aborto), seguido por causas ligadas a hemorragia e hipertensão. A maior parte dos óbitos investigados eram evitáveis relacionados as causas obstétricas diretas e causas indiretas que provavelmente poderiam ser evitadas, com adequado atendimento às mulheres. Em relação a não evitabilidade foi classificado óbitos maternos de causas externas e câncer. Conclusão: Considerando que a redução da mortalidade materna no Brasil é ainda um desafio para os serviços de saúde espera-se com esta pesquisa disponibilizar informações que possam ser utilizadas pelos gestores e profissionais que trabalham com a saúde da mulher, a fim de reduzir os indicadores da mortalidade materna.
Palavras-chave: Mortalidade materna. Saúde da mulher. Enfermagem obstétrica. Indicadores de saúde. |