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944 | PERFIL DE CRIANÇAS EGRESSAS DA TERAPIA INTENSIVA NEONATAL NÃO ADERENTES AO SEGUIMENTO AMBULATORIAL | Autores: Isadora Leopoldino Maciel () ; Pedro Sérgio Camponez (UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS) ; Laís Machado Freire (UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS) ; Carolina Santiago Vieira (UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS) ; Mariana Bueno (UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS) ; Elysângela Dittz Duarte (UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS) |
Resumo: Introdução: O incremento das tecnologias em neonatologia contribuiu para o aumento da sobrevida de neonatos de risco, contudo os expõe a riscos para morbidades e alterações no desenvolvimento. É necessária a continuidade do cuidado à alta da criança, no entanto a adesão a este serviço apresenta-se como um desafio1. Objetivo: Caracterizar as crianças egressas de UTIN que foram encaminhadas mas não iniciaram o seguimento ambulatorial. Metodologia: Estudo descritivo que incluiu 646 crianças que tiveram alta da UTIN do hospital Sofia Feldman durante um ano que foram referidas e não compareceram ao seguimento ambulatorial. Coletou-se dados neonatais e a data do primeiro compromisso ambulatorial no momento da alta, e, posteriormente, verificou-se a assiduidade aos agendamentos. A análise foi realizada pelo software SPSS versão 21, calculou-se as frequências absolutas e relativas das variáveis, médias e desvio padrão. Resultados: Um total de 137 (21,2%) crianças não compareceram às consultas agendadas, 68,3% delas nasceram por parto vaginal (68,35%), idade gestacional de nascimento média de 35,7 (DP 3,54) semanas e peso médio ao nascimento de 2449,43g (DP 868,13). A média do Apgar foi de 7,28 (DP 2,195) no 1o e 8,72 (DP 1,557) no 5o minuto. Estas crianças permaneceram cerca de 18,8 dias (±22, dias) na UTIN, 24% delas usaram ventilação mecânica e 29,9% de ventilação não invasiva. Conclusões: O alto número de crianças que não comparecem ao serviço indica a necessidade de ações que garantam a continuidade da assistência às mesmas. Implicações para a enfermagem: Reconhecer o perfil das crianças não aderentes ao seguimento ambulatorial possibilita que o enfermeiro as identifique e crie estratégias para vinculação das famílias.
Descritores: Continuidade da assistência ao paciente, Unidades de terapia intensiva neonatal, Enfermagem Neonatal.
Referências:Morais, AC, Quirino, MD, Camargo, CL. Suporte social para cuidar da criança prematura após a alta hospitalar. Rev. Eletr. Enf. 212. 2(3): 654-62. |