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928 | EXPERIÊNCIA EM GRUPOS COM ADOLESCENTES SOBRE INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS (ISTs) | Autores: Ingrid Mattos Medeiros () ; Inez Silva de Almeida (Faculdade de Enfermagem da UERJ) ; Maria Teresa Colão Gonçalves (Núcleo de Estudos da Saúde do Adolescente da UERJ (NESA/UERJ)) ; Maria Fabiane Galdino (Núcleo de Estudos da Saúde do Adolescente da UERJ (NESA/UERJ)) ; Thais Priscila Machado Baptista de Souza (Núcleo de Estudos da Saúde do Adolescente da UERJ (NESA/UERJ)) |
Resumo: Introdução: A adolescência é o período caracterizado pelo desenvolvimento biopsico–cultural e pelos esforços do indivíduo em alcançar os objetivos relacionados às expectativas culturais da sociedade em que vive(1). É o momento no qual começa a busca por pares marcada também por vulnerabilidades e construção de identidade sexual(2). Nesta fase os adolescentes sentem a necessidade de inclusão em grupo de pares, o que possibilita a identificação de suas dúvidas e receios, e propicia a equipe de enfermagem, dialogar e influenciar na prevenção de riscos, como as ISTs. Objetivo: Relatar as atividades desenvolvidas por acadêmicos de Enfermagem e Enfermeiras vinculados ao Núcleo de Estudos da Saúde do Adolescente (NESA), da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), no projeto Grupo de adolescentes sobre Saúde e Sexualidade. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência acerca das atividades de grupo realizadas a partir do contato com adolescentes usuários do NESA/UERJ durante a espera pelo atendimento em saúde. Foram realizadas rodas de conversas que abordavam a temática de maneira a estabelecer o processo dialógico com os indivíduos, favorecendo seu empoderamento e oferecendo ambiente propício para a discussão. Resultados: Desde o início em junho de 215 à janeiro de 216, foram 3 participantes, sendo 2 meninas e 1 meninos, com idade entre 12 à 18 anos. Nos grupos foi observado que, apesar do conhecimento dos jovens, ainda surgiram muitas dúvidas quanto ao aparecimento das ISTs, suas características peculiares e o surgimento dos sinais e sintomas. Foram esclarecidas dúvidas sobre métodos contraceptivos e sua utilização. Da mesma forma foi observado que alguns jovens ainda se sentem constrangidos com a temática por conta dos tabus criados pela sociedade. Conclusão: As atividades favorecem a troca de saberes com a população adolescente, facilitam a desconstrução de mitos relacionados à sua sexualidade; e permitem que estes jovens compreendam sua realidade, tornando-se assim protagonistas de sua saúde. Contribuições para a Enfermagem: Esta experiência permite que os discentes desenvolvam competências pessoais e sociais, constituindo assim, um espaço único e dinamizador extremamente importante para a formação do profissional de saúde.
Referências:
1. Potter, Patricia A. et al. Sexualidade: Cuidados de Enfermagem. In: Potter, Patricia A. et al. Fundamentos da Enfermagem. 8. ed. Rio de Janeiro: Eselvier, 213. Cap. 44. p. 124-125. Tradução de Mayza Ritomy Ide et al.
2. Eisenstein E. Adolescência: definições, conceitos e critérios. Adolesc Saude. 25;2(2):6-7. |