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905 | CATETERIZAÇÃO ARTERIAL COMO PROCEDIMENTO SEGURO: REVISÃO INTEGRATIVA | Autores: Louise Pereira de Souza () ; Thamara Oliveira da Silva (Universidade Federal do Rio de Janeiro) ; Vitória Bárbara de Medeiros Melo (Universidade Federal do Rio de Janeiro) |
Resumo: Introdução: As infecções hospitalares são complicações frequentes em pacientes internados, sendo responsáveis pelo aumento no tempo de internação e por gastos onerosos. A cateterização arterial consiste na introdução de um cateter em uma artéria por punção percutânea direta ou através de dissecção. Permite a medida invasiva da pressão arterial em pacientes críticos além de mensurações da gasometria arterial e amostras de sangue. Avaliar este procedimento quanto à segurança na sua realização se faz muito importante em cenários de emergência e terapia intensiva, contribuindo para minimizar riscos causados por punções arteriais frequentes. Objetivos: Identificar evidências sobre bacteremia primária relacionada à cateterização arterial e elaborar guia teórico que incentive os enfermeiros a realização do procedimento, para monitorização contínua da pressão arterial invasiva (PAI) enfatizando orientações voltadas para a prevenção de infecção. Metodologia: Revisão integrativa, com busca em bases de dados nacionais e internacionais. Resultados: Destacamos um estudo que concluiu que o sistema de conservação de sangue apresenta menor risco de contaminação bacteriana da linha arterial do que o sistema de torneira de 3 vias e também encontrou uma associação entre a incidência de contaminação da ponta de cateter e a duração do uso da linha arterial. Outro artigo identificou os principais fatores de risco para colonização por MRS como, idade avançada e uso prolongado de antibióticos, e da necessidade de um programa de pesquisa sobre MRSA em unidades de terapia intensiva. Conclusão: Percebemos maior preocupação para redução de riscos e maior segurança na realização da técnica de cateterização arterial e os cuidados de enfermagem que envolvem o procedimento, visando a prevenção e controle de infecções relacionadas ao uso do cateter arterial, reduzindo o tempo de internação e os custos, além de contribuir para a melhoria na qualidade da assistência, principalmente após Resolução COFEN nº 39/211. |