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Anais :: 68° CBEn • ISSN: 2318-6518
Resumo: 880

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880

CARACTERIZAÇÃO DA GRAVIDADE DA VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER EM UMA COMUNIDADE DE BAIXO ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO

Autores:
Ana Luiza E Vasconcelos Freitas () ; Nayara de Castro Costa Jereissati (Universidade de Fortaleza) ; Gerarda Maria Araújo Carneiro (Centro Universitário Christus) ; Poliana Hilário Magalhães (Universidade de Fortaleza) ; Tamires Feitosa de Lima (Universidade de Fortaleza) ; Samira Valentim Gama Lira (Universidade de Fortaleza)

Resumo:
A violência contra a mulher é um problema grave e complexo, e quando não denunciada pode se tornar banalizada. Contudo, é importante que se tenha conhecimento de estar sofrendo estas violações e da existência de seus diversos tipos para que venha tomar iniciativas para quebrar este ciclo7. O estudo teve como objetivo identificar dentre os tipos de violência sexual, psicológica e física a considerada mais grave. Trata-se de uma pesquisa descritiva de abordagem quantitativa, realizada no Município de Fortaleza-Ceará, em 216. As participantes do estudo foram mulheres com idade maior que 2 anos, que residiam no domicílio investigado. A coleta de dados, foi realizada em uma área de baixo índice de desenvolvimento humano no município de Fortaleza. O instrumento de coleta de dados foi um questionário que abordava questões sobre os dados sociodemográficos e o tipo de violência considera mais grave. Os dados foram descritos a partir de uma análise frequencial, sendo aprovado no Comitê de Ética com parecer no 1.58.566. As mulheres que participaram tinham naturalidade em Fortaleza e no interior, idade menor que 45 anos, união estável, escolaridade maior ou igual a 8 anos. Identificamos que a maioria afirma ser a violência mais grave a sexual 5%, em seguida, violência psicológica 3% e violência física 15%. Diante desses dados, o enfermeiro deve ficar atento durante sua assistência nos sinais da violência que envolve a mulher, principalmente a psicológica que não deixa lesões visíveis. E além disso, implementar o preconizado pelas políticas de saúde que destacam as estratégias ao enfrentamento à violência. 7. Fonseca DH, Ribeiro CG, Leal NSB. Violência doméstica contra a mulher: realidades e representações sociais. Psicologia & Sociedade, 212 24(2):37-314. Descritores: Política de Saúde, Violência, Mulheres.