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Anais :: 68° CBEn • ISSN: 2318-6518
Resumo: 878

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878

CARACTERIZAÇÃO DAS AÇÕES DE PROTAGONISMO JUVENIL PARA O ENFRENTAMENTO DA VIOLÊNCIA PROPOSTAS NOS PLANOS MUNICIPAIS DE SAÚDE

Autores:
Samira Valentim Gama Lira () ; Aline de Souza Pereira (Faculdades Nordeste) ; Lívia de Andrade Marques (Universidade de Fortaleza) ; Gerarda Maria Araújo Carneiro (Centro Universitário Christus) ; Deborah Pedrosa Moreira (Centro Universitário Christus) ; Poliana Hilário Magalhães (Universidade de Fortaleza)

Resumo:
É importante que os enfermeiros ao trabalharem nos serviços de saúde as estratégias do enfrentamento à violência, em suas ações devem envolver os jovens na perspectiva de serem protagonistas e se tornarem um construtor de cidadania e coletividade. O estudo teve como objetivo identificar ações de protagonismo juvenil para o enfrentamento da violência propostos nos Planos Municipais de Saúde. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, de base documental, onde a fonte de coleta de dados foi os Planos Municipais de Saúde. Utilizou-se como critérios de inclusão: ser Planos Municipais de Saúde dos anos de 21-213, ser de Capitais do Nordeste que estejam sob domínio público. Como critério de exclusão os planos que não estivessem disponíveis em domínio público nos anos escolhidos para o estudo. A apuração e organização dos documentos foram desenvolvidas mediante leituras sucessivas e sistemáticas e a análise dos achados conforme a literatura. Saliba, Gardin7 e Gonçalves destacam a construção dos Planos e sua importância para a gestão e profissionais de saúde. Encontramos três categorias reportadas nos Planos: a atenção integral à saúde dos adolescentes e jovens; ações estratégicas de protagonismo juvenil; e o protagonismo juvenil no enfrentamento da violência. Ficou evidenciada a existência de ações de protagonismo propostas nos Planos. Assim, é importante que a enfermagem execute as ações pactuadas pelo governo e sociedade voltadas para a prevenção da violência, sendo relevante destacar o jovem como protagonista dessas atividades. Por isso, deve-se criar ferramentas para aproximar esses adolescentes dos serviços de saúde para serem parceiros no enfrentamento à violência. 7. Saliba NA, Garbin CAS, Gonçalves PE. Plano Municipal de Saúde: análise do instrumento de gestão. Biosci. J. 213 29(1):224-23. Descritores: Política de Saúde, Violência, Adolescente.