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851 | MALFORMAÇÃO CRANIOFACIAL E O USO DO ÁLCOOL NA GESTAÇÃO | Autores: Helaine Maria da Silva Oliveira () ; Drª Rosângela da Silva Santos (Faculdade de Enfermagem UERJ) ; Janaína Pinto Janini (Faculdade de Enfermagem UERJ) |
Resumo: RESUMO: Introdução: As manifestações clínicas da Síndrome Alcoólica Fetal caracterizam-se por grupo de sinais e sintomas que variam segundo, a quantidade de álcool ingerida, período de gestação e outros fatores¹,². Objetivo: Avaliar correlação positiva entre a ingestão de álcool durante a gravidez e presença de malformação craniofacial em crianças entre -6 anos. Descrição Metodológica: Estudo quantitativo, descritivo, realizado em duas instituições de referência para a malformação craniofacial, no Rio de Janeiro. Aprovação da COEP/UERJ 42/212 e 41/13 da SMSDC/RJ, segundo a resolução 466/12 do CNS. Resultados: Das 4 mães, 1 (6 da instituição A e 4 da instituição B) consumiram bebida alcoólica até descobrirem a gravidez e 11 beberam cerveja nos fins de semana, 4 ou mais doses. Apenas uma consumiu além da cerveja, vinho e vodca. Em relação a presença de malformação craniofacial, as mais frequentes foram a fenda palatina e lábio leporino, algumas relacionadas à Síndrome de Pierre Robin. Conclusão: As mulheres fizeram uso de bebida alcoólica durante a gestação a partir do segundo mês até o final da gestação. Na análise estatística não foi possível correlacionar o uso de bebida alcoólica com a síndrome alcoólica fetal. Contribuições para a Enfermagem: É muito importante a atuação do enfermeiro no Pré-Natal, para rastrear, orientar e esclarecer as gestantes dos riscos do uso de álcool na gestação e, em especial, aquelas que fazem uso abusivo de bebida alcoólica.
Descritores: Malformações Congênitas e abuso de álcool.
REFERÊNCIAS
1. Grinfeld H. Alcoolismo feminino durante a gestação. In: Segre CAM, organizador. Efeitos do álcool na gestante, no feto e no recém-nascido. São Paulo: Sociedade de Pediatria de São Paulo, 21.
2. Rocha R.S, Bezerra S.C, Lima J.W.D.O, Costa F.D.S. Consumo de medicamentos, álcool e fumo na gestação e avaliação dos riscos teratogênicos. Rev. Gaúcha Enferm, 34(2) 37-45. 213. |