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828 | O USO DE PSICOTRÓPICOS POR PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA | Autores: Raquel Magalhães de Azeredo Granadeiro () ; Anderson Figueiredo Ribeiro (Centro Universitário Augusto Motta) ; George Braga José Amorim (Centro Universitário Augusto Motta) ; Ludmila Abilio Garcia (Centro Universitário Augusto Motta) ; Daniel da Silva Granadeiro (Centro Universitário Augusto Motta) ; Fernanda Bernardo dos Santos (Centro Universitário Augusto Motta) |
Resumo: Introdução: No setor da saúde, mais precisamente nas redes hospitalares, a enfermagem é considerada a profissão com maior risco de adoecimento de seus trabalhadores, devido a diversos fatores como: ritmo intenso de trabalho, condições precárias e desvalorização dos profissionais. Afim de enfrentar essas adversidades nota-se a incidência do uso de medicamentos psicoativos por esses profissionais. Objetivo: Levantar na literatura o uso indiscriminado de medicamentos psicoativos pelos profissionais de enfermagem. Método: Este estudo trata-se de uma revisão bibliográfica da literatura utilizando a base de dados da Biblioteca Virtual da Saúde (BVS), através de um levantamento de artigos científicos publicados em português, do período de 29 a 214 referentes ao uso de medicamentos psicotrópicos pela enfermagem. Resultados: Os resultados apontaram que a enfermagem enfrenta dupla jornada de trabalho, exerce suas funções com sobrecarga de trabalho, sofrendo com a precarização do ambiente de trabalho, gerando o estresse. Esses fatores favorecem para o adoecimento do trabalhador. Afim de promover uma melhora deste quadro, acentua-se o uso de indiscriminado de psicoativos por estes trabalhadores resultando na diminuição da capacidade cognitiva e reflexos destes usuários. Conclusão: A eficácia destes medicamentos na redução do estresse vivenciado por esses profissionais é indiscutível, porém a que ponto o uso destas pode ser prejudicial à integridade física tanto para o profissional de enfermagem quanto ao seu paciente sob seu cuidado, já que cientificamente elas vão alterar a capacidade de resposta e raciocínio do mesmo, mas não somente isso há riscos também pelo fato do uso abusivo, a automedicação e a dependência que esses fármacos promovem.
Referências: 1. Vieira TG, et al. Adoecimento e uso de medicamentos psicoativos entre trabalhadores de enfermagem de unidades de terapia intensiva. Rev. Enferm da UFSM. 213 out; 3(2): 25-214.
Descritores: Enfermagem do Trabalho; Psicotrópicos; Esgotamento Profissional. |