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824 | SEMIOLOGIA E SEMIOTÉCNICA DA PELE DA CRIANÇA: REVISÃO DA LITERATURA | Autores: Fabiane Santos Barros () ; Karinne Rocha Gomes (UNIVERSIADE FEDERAL DO TOCANTINS) ; Marcia Pessoa de Sousa Noronha (HOSPITAL GERAL DE PALMAS) ; Henrique da Silva Oliveira Araújo (UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS) ; Maurício Gomes da Silva Neto (UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS) ; Ângela Lima Pereira (UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS) |
Resumo: Introdução: Ao longo da vida a pele sofre profundas modificações, mais perceptíveis no primeiro ano de vida, e na senilidade1-3. O enfermeiro necessita conhecer as mudanças naturais na pele em cada fase, para avaliá-la adequadamente com vistas a promoção da saúde e prevenção de agravos. Objetivo: revisar semiologia e semiotécnica da pele da criança. Metodologia: revisão narrativa da literatura; incluídos 7 livros, 2 artigos científicos. Resultados: a avaliação permeia o preparo do ambiente, com privacidade (respeitando presença do responsável), iluminação adequada, e instrumentais específicos; exame físico e entrevista (criança e/ou responsável). A avaliação física envolve técnica de inspeção e palpação, preferencialmente, na sequência céfalo-caudal, atentando-se para características próprias de desenvolvimento (cor, espessura, textura, umidade, turgor, integridade, distribuição de pêlos, e das unhas)1-3. Quando presença de dermatoses, considerar morfologia das lesões, distribuição, histórico, fenômenos subjetivos (prurido, ardência, dor), alterações do estado geral do paciente2. Conclusões: avaliação da pele realizada sistematicamente, em sequência lógica, ambiente apropriado e instrumentais adequados, contribuem na avaliação do crescimento e desenvolvimento da criança, bem como detecção precoce de alterações que devem ser alvo de cuidados específicos. Implicações para a Enfermagem: A enfermagem exerce papel fundamental no acompanhamento do crescimento e desenvolvimento infantil. O conhecimento sobre e uso adequado das técnicas semiológicas na avaliação da pele da criança, contribui para a práxis de enfermagem segura, com melhores resultados no processo de cuidar.
REFERÊNCIAS
1 Eichenfield LF, Frieden IJ, Mathes EF, Zaenglein AL. Dermatologia neonatal e infantil. 3ª edição. Rio de Janeiro: Editora Elsevier; 215.
2 Rodrigues YT, Bastos PP. Semiologia Pediátrica. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Coogan; 23.
3 Behrman RE et. al. Tratado de Pediatria. 16. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, p.1993-1994, 22. |