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813 | VIVÊNCIA DE ESTUDANTES DE ENFERMAGEM EM UMA ALDEIA DA TRIBO INDÍGENA XERENTE | Autores: Luís Filipe de Souza (Universidade de Brasília) ; Ana Karoline Bastos Costa (Universidade Federal do Ceará) ; Débora Paiva Pinheiro (Universidade Federal do Ceará) ; Jefferson Honorávyo Barbosa da Silva (Centro Universitário Estácio do Ceará) ; Vinicius Gomes Barros (Universidade de São Paulo) |
Resumo: INTRODUÇÃO: A diversidade cultural dos povos indígenas brasileiros produz múltiplas formas de compreensão de morte, vida, saúde e doença¹. É imprescindível à equipe de enfermagem e aos demais profissionais da saúde, a convergência a esse ponto de reflexão, visto que a realidade local é permeada pelo encontro étnico-cultural das diversidades². OBJETIVO: Relatar a experiência de vivência realizada em uma aldeia indígena. DESCRIÇÃO METODOLÓGICA: Trata-se de um relato de experiência de estudantes de enfermagem durante visita a aldeia da tribo indígena Xerente, localizada no município de Tocantins/TO, realizada no dia 24 de julho de 216. RESULTADOS: A vivência possibilitou a compreensão do acesso daquela comunidade indígena à saúde, assim como a importância de identificar as necessidades dos sujeitos e da coletividade, respeitando seus costumes, tradições, organização política e estrutural. Neste contexto é evidente a importância do saber popular em saúde, sendo este um importante aliado para o desenvolvimento dos cuidados de enfermagem. CONCLUSÕES: Conclui-se que realizar vivências em aldeias indígenas contribuem diretamente na formação dos estudantes de enfermagem que podem vir a trabalhar com este público, tornando-os futuros profissionais mais conscientes sobre a importância de identificar as necessidades de saúde específicas daquela população. IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM: Esta experiência contribui para enfatizar a importância de uma visão holística acerca das especificidades nos cuidados à saúde de populações indígenas.
REFERÊNCIAS: 1. Lorenz CFG. Desafios para uma bioética clínica interétnica: reflexões a partir da política nacional de saúde indígena. Rev Bioét. 211;19(2):329-42. 2. Oliveira PR, Schirmbeck TME, Lunardi RR. Vivências de uma equipe de enfermagem com a morte de criança indígena hospitalizada. Texto contexto-enferm. 216;22(4):172-18. |