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802 | O olhar do enfermeiro no atendimento á pacientes HIV em uma clínica da família da zona oeste do Rio de Janeiro. | Autores: Maria Regina Bernardo da Silva () ; Halene Dias de Armada E Silva (UCB/RJ SMS RJ) ; Gabriella de Carvalho Miranda (UCB/RJ) ; Andressa Pereira Costa (UCB/RJ) ; Raquel Bernardo da Silva (UCB/RJ) |
Resumo: O estudo apresenta o relato de enfermeiros que atuam numa clínica da família e mostra como tem ocorrido a prevenção, o diagnóstico e o acompanhamento dos pacientes soropositivos. Nos últimos cinco anos o Brasil tem registrado uma média de 39,7 mil casos de AIDS. Tendo na Região Sudeste uma maior incidência de casos registrados pelo sistema de informação de agravos de notificações Objetivo: Relatar o acompanhamento dos usuários soropositivos fornecido pela enfermeiro (a) na estratégia saúde da família (ESF); Metodologia: Trata-se de uma pesquisa exploratória e qualitativa aplicada á (8) enfermeiros, de uma unidade básica de saúde no Rio de Janeiro que atualmente acompanha 49 pacientes portadores de HIV,.autorizado pelo comitê smsrj 5446516.8..5279 Resultados: 75% dos entrevistados são do sexo feminino, jovens e 87,5% trabalham cerca de 1 á 3 anos na ESF destes 5% fizeram especialização em saúde da família, e 5% não possuem especialização. Todos informaram que fazem o aconselhamento,no entanto,apenas 5% realizam o aconselhamento pós teste rápido e com o resultado negativo.... o enfermeiro orienta, pode solicitar exames e pode transcrever a medicação.” Entre os fatores que facilitam o acompanhamento ... o vínculo estabelecido pela equipe multidisciplinar” e a participação da família Entre as barreiras encontradas para a não realização do acompanhamento o medo e a quebra de sigilo foram ressaltados . Mas alguns responderam não existir e que todos usuarios soropositivos passam pela clínica.. Após a realização do teste rápido sendo o resultado positivo o atendimento é em conjunto com outros profissionais e 62,5% dos entrevistados salientaram que as consultas são feitas mensais .Conclusão: Observa-se na prática, que são poucas as ações de acolhimento e aconselhamento. Podemos atribuir a esse fato o grande fluxo de atendimento que esses profissionais realizam nas unidades básicas de saúde, tornando necessário fragmentar algumas ações assistenciais para atender a demanda da área de atendimento. O vínculo com o usuário, foi o fator facilitador mais citado pelos enfermeiros, as barreiras encontradas foram: o medo da quebra do sigilo sobre o diagnóstico, a presença do agente comunitário de saúde nas residências e o tabu. Sugestão: Realizar mais ações educativas envolvendo os profissionais multidisciplinares no decorrer do ano, estimulando a participação da comunidade nas ações preventivas. E implementar mais capacitações voltadas aos profissionais na assistência de pacientes HIV. |