COMUNICAÇÃO COORDENADA
795 | ACESSIBILIDADE E MOBILIDADE DE IDOSOS RESIDENTES NAS INSTITUIÇÕES DE LONGA PERMANÊNCIA | Autores: Húndra Prestes de Godoi () ; Juliana Balbinot Reis Girondi (Universidade Federal de Santa Catarina) ; Jordelina Schier (Universidade Federal de Santa Catarina) ; Karina Silveira de Almeida Hammerschmidt (Universidade Federal de Santa Catarina) ; Géssica Schlickmann (Universidade Federal de Santa Catarina) |
Resumo: As projeções indicam que, em 22, o Brasil será a sexta nação com o maior número de idosos do mundo. A transformação demográfica e epidemiológica constatada induz a questionamentos sobre o envelhecimento e suas implicações na sociedade.¹ Devido ao crescimento de tal segmento populacional, políticas públicas foram implementadas, evidenciando um notável aumento das preocupações sobre o cuidado, a família e a moradia dos idosos. Com isso, as Instituições de Longa Permanência do Idoso (ILPI) vem se destacando como uma forma de acolher os idosos no que diz respeito a não condição de cuidado no próprio domicílio e em família.² O estudo teve como objetivo verificar as condições de moradia coletiva relacionadas à acessibilidade e mobilidade dos idosos residentes nas ILPI privadas de Florianópolis. Pesquisa de caráter descritiva exploratória com abordagem mista, realizada no período de março a junho de 215, nas ILPI privadas de Florianópolis. Para a coleta foi utilizado um instrumento adaptado do roteiro de Avaliação para Instituições de Longa Permanência para Idosos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária. A pesquisa está vinculada ao projeto financiado pela FAPESC intitulado "A rede de atenção à saúde e de suporte social à pessoa idosa com deficiência na grande Florianópolis e as tecnologias de cuidado", no que se refere aos aspectos éticos, foi seguido a Resolução n°466/212 CNS/CONEP. Os resultados apontam que as ILPI estão localizadas dentro da malha urbana, sendo que 5% das instituições possuem regime de funcionamento aberto e 5% possuem regime de funcionamento semiaberto. Entretanto, evidenciou-se que poucos idosos possuem autonomia e autorização para utilizar os serviços próximos às instituições, ter convívio social, exercer mobilidade urbana e assim usufruir dos serviços existentes no entorno das Instituições. Assim como foram encontrados inadequações na estrutura das ILPI, quando comparadas a RDC nº 283/5 da ANVISA.
1. CARVALHO, V. L. Perfil das instituições de longa permanência para idosos situado em uma capital do Nordeste. Cad. Saúde Colet., 214, Rio de Janeiro, 22 (2): 184-9.
2. FELICIANI, A.M. SANTOS, S. S. C. VALCARENGHI, R. V. Funcionalidade e quedas em idosos institucionalizados: propostas de ações de enfermagem. CogitareEnferm. 211 Out/Dez; 16(4): 615-21. |