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Anais :: 68° CBEn • ISSN: 2318-6518
Resumo: 790

Pôster


790

ATENDIMENTO HUMANIZADO EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA PEDIÁTRICA: percepção dos profissionais de enfermagem

Autores:
Silvana Rodrigues da Silva () ; Maria das Graças da Silva Nogueira (HCA-SESA) ; Kátia Cilene Cardoso Rabelo Ramos (HCA-SESA) ; Gardênia Menezes de Araújo (UNIFAP)

Resumo:
INTRODUÇÃO: Apesar do grande avanço da medicina em termos de equipamentos sofisticados de ponta, ainda existe uma deficiência na humanização do serviço, as necessidades físicas e psíquicas dos pacientes são colocadas em segundo plano. O paciente sente a necessidade do diálogo, de relatar suas angústias e desconfortos. OBJETIVO: Investigar a percepção da equipe de enfermagem, atuante em uma unidade de terapia intensiva pediátrica, quanto ao conhecimento de uma assistência humanizad. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa do tipo descritiva e exploratória com abordagem quantitativa. A UTIp é composta por 21 enfermeiros e 66 técnicos de enfermagem. Destes, participaram 35 profissionais que atenderam os critérios estabelecidos, sendo 8 enfermeiros e 27 técnicos de enfermagem. Foi realizada em um hospital público de médio porte, referência no Estado do Amapá ao atendimento a criança gravemente enferma. CONCLUSÕES: Constatou-se que entre os depoimentos cerca de 54,3% existe a preocupação em controlar a luminosidade do ambiente na UTIp. Entretanto, 51,4% dos informantes registraram que frequentemente não realizam tal conduta. Observou-se que o toque afetivo está desvinculado do toque instrumental, linguagem lúdica com a criança, foram 48,6% registros e 74,3% dos registros informam que promovem o conforto por meio do acolhimento em forma de “ninho” com os lençóis. Os dados revelam que sempre em torno de 17,1% e frequentemente cerca de 31,4%, sentem receio de afeiçoar-se a criança e a família. IMPLICAÇÕES PARA ENFERMAGEM: A postura do profissional frente ao processo da morte, foi constatado por unanimidade que o ambiente não é adequado para realizar a comunicação para a família e os profissionais de enfermagem não participam dessa comunicação. Apesar de sentirem preparados para desenvolver tal atividade, procuram se eximir desta responsabilidade e não se aproximam dos familiares.