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766 | AVALIAÇÃO DO PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS CASOS DE ACIDENTES COM ANIMAIS PEÇONHENTOS EM UM MUNICÍPIO DO SUDOESTE GOIANO | Autores: Juliana Silva Rodrigues () ; Ludmila da Costa Silva (Universidade Federal de Goiás-Regional Jataí) ; Lucila Pessuti Ferri (Universidade Federal de Goiás-Regional Jataí) |
Resumo: Introdução: o Brasil não apresenta redução no número de acidentes com animais peçonhentos nos últimos 1 anos, sendo a classe de trabalhadores rurais a mais acometida, resultado da baixa mecanização e da pouca adesão ao uso de equipamentos de proteção individual (EPI)¹. Objetivos: objetiva-se avaliar o perfil epidemiológico dos acidentes com animais peçonhentos município de Jataí-GO. Metodologia: estudo descritivo, com dados obtidos no SINAN em junho de 216, disponíveis no DataSUS. Foram selecionados todos os acidentes ocorridos no município de 211 à 215. Resultados: em todo o período, foram notificados 246 casos de acidentes, sendo: 211-19%(46), 212-23%(56), 213-21%(52), 214-26%(65) e 215-11%(27), desses, 149(6,52%) ocorreram em indivíduos do sexo masculino e 97(39,43%) no sexo feminino. Constatou-se que 97(39,4%) dos casos foram ocasionados por serpentes, 138 (56%) foram socorridos em até uma hora, 161(65,4%) tiveram como classificação final: acidente leve, e 243(98,7%) evoluíram para cura. Conclusão: A maioria dos acidentes ofídicos estudados no município de Jataí/GO ocorreu em área rural e em pessoas do sexo masculino, em razão das atividades laborais agrícolas. Contribuições para enfermagem: O conhecimento destes casos de acidentes com animais peçonhentos é de grande importância em virtude de sua gravidade e frequência. Logo, atividades que envolvam educação em saúde para estes trabalhadores, na tentativa de prevenir e diminuir os acidentes ofídicos são essenciais. Descritores: Animais peçonhentos; vigilância em saúde; epidemiologia.
EIXO II – Formação e Produção do Conhecimento em Enfermagem.
Referências:
Bredt, C. S Litchteneker, K. Avaliação Clínica e Epidemiológica dos acidentes com animais peçonhentos atendidos no Hospital Universitário do Oeste do Paraná 28-212. Rev. Med. Res., Curitiba, v.16, n.1, p. 11-17, jan./mar. 214.
1- Acadêmica do curso de enfermagem pela Universidade Federal de Goiás-Regional Jataí jujusilvarodrigues16@gmail.com
2- Acadêmica do curso de enfermagem pela Universidade Federal de Goiás-Regional Jataí ludmilacosta56@gmail.com
3- Professora do curso de enfermagem na disciplina de vigilância em saúde pela Universidade Federal de Goiás-Regional Jataí lpessutiferri@bol.com.br |