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754 | AS IMPLICAÇÕES DA AUTOMEDICAÇÃO E SEUS EFEITOS ADVERSOS NO COTIDIANO DA ENFERMAGEM: UMA REVISÃO DE LITERATURA | Autores: Igor Almeida de Freitas () ; Annela Isabell Santos da Silva (Universidade do Estado do Pará) ; Lucivania dos Santos Almeida (Universidade do Estado do Pará) ; Priscila Fonseca Souza (Universidade do Estado do Pará) ; Luan Cristian dos Santos Barros (Universidade do Estado do Pará) ; Paulo Elias Gotardelo Audebert Delage (Universidade do Estado do Pará) |
Resumo: Introdução: A Organização Mundial de Saúde define automedicação como a escolha e o uso de medicamentos isentos de prescrição para tratar problemas de saúde. Essa prática é muito comum no Brasil estando constantemente presente no cotidiano de trabalho da Enfermagem¹. Objetivo: enfatizar sobre os perigos que a automedicação pode acarretar e os principais efeitos adversos dos medicamentos mais utilizados no Brasil. Descrição metodológica: Pesquisa com abordagem qualitativa de informações, realizada junto a Biblioteca Virtual de Saúde, pelo acesso às bases de dados: BDENF, IBECS, LILACS entre 25 e 215. Resultados: O crescimento e propagação da automedicação apresentam-se como um sério problema de saúde pública no mundo. Dentre os medicamentos mais consumidos sem receita no Brasil, estão os destinados ao aparelho digestivo e metabolismo, (6%) e (24%); seguido pelo sistema nervoso central (18,2%), sistema respiratório (17,7%) e sistema musculoesquelético (9,2%). O risco de ocorrência das reações adversas é diretamente proporcional ao consumo indiscriminado de medicamentos, sendo uma problemática enfrentada pelos enfermeiros, e dentre as principais estão a superdosagem e intoxicação, interações medicamentosas, desenvolvimento de tolerância medicamentosa e dependência². Conclusão: A falta de informação corresponde como a principal causa desta prática, contudo, não devemos excluir as disparidades socioeconômicas e hábitos culturais como justificativas para a utilização inadequada de medicamentos. Contribuições para enfermagem: A comunicação dos riscos no uso de medicamentos é responsabilidade de todos os profissionais de saúde, e é essencial a enfermagem exercer protagonismo na prevenção de agravos e na educação em saúde. Referências: ¹Aquino DS. Por que o uso racional de medicamentos deve ser uma prioridade? Ciência & Saúde Coletiva. 28; 13: 733-736. ²BRASIL. Ministério da saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Uso indiscriminado de medicamentos. Anvisa. 27.
Descritores: Automedicação; Efeitos Adversos; Educação em Saúde. |