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644 | A CRISE EM SAÚDE MENTAL NA PERSPECTIVA DOS TRABALHADORES DA REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL (RAPS) | Autores: Maria Terezinha Zeferino () ; Daymée Taggesell de Córdova (Universidade Federal de Santa Catarina) ; Bárbara Aparecida Oliveira Forgearini (Universidade Federal de Santa Catarina) ; Maria do Horto F. Cartana (Universidade Federal de Santa Catarina) ; Marcelo Brandt Fialho (Universidade Federal de Santa Catarina) ; Cristine Moraes Roos (Universidade Federal de Santa Catarina) |
Resumo: Introdução: A atenção psicossocial no Brasil tem obtido avanços significativos, porém se percebe que ainda existem lacunas assistenciais dentre as quais se destaca o cuidado em situação de crise. Objetivo: investigar qual a compreensão de crise em saúde mental e como as pessoas eram cuidadas em seu local de trabalho. Método: Coletou-se informações com 156 portfólios dos trabalhadores da RAPS, alunos do Curso Crise e Urgência em Saúde Mental¹, a distância, desenvolvido pelo MS e UFSC. Resultados: A maioria dos participantes entendia crise como a exacerbação dos transtornos mentais, seguidos pelos que a associavam aos aspectos psicossociais e, por fim, os que descreviam as crises das equipes e serviços. Criou-se três categorias de discussões: a crise na visão do paradigma biomédico, na visão do modelo psicossocial e crise e ambiência. Conclusão: o entendimento da crise restrito ao paradigma biomédico influenciava no uso de abordagens medicamentosas, contenção e internação. Contudo, há uma compreensão ainda que incipiente do fenômeno psicossocial. Contribuições para a Enfermagem: A importância de se ampliar a compreensão de crise e suas formas de cuidado trazem para a enfermagem uma reflexão de seu papel no atendimento da crise, abandonando a ideia biomédica e contribuindo para a qualificação do cuidado à pessoa em sofrimento. |