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Anais :: 68° CBEn • ISSN: 2318-6518
Resumo: 634

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634

ACOLHIMENTO COM CLASSIFICAÇÃO DE RISCO EM UMA UNIDADE DE PRONTO SOCORRO HOSPITALAR: RELATO DE EXPERIÊNCIA

Autores:
Ariane Beatriz Costa () ; Maria Isabel Fontana (Mestre docente do Curso de Enfermagem, Universidade do Vale do Itajaí UNIVALI);) ; Pollyanna Bortholazzi Gouvea (Doutoranda em Enfermagem, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), docente na Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI).)

Resumo:
A atuação em saúde, na atualidade está estruturada com articulação de todos os níveis de assistência, formando redes de atenção à saúde (1). Na atenção hospitalar a rede de urgência e emergência, objetiva qualificar as portas de entrada para a prestação de atendimento ininterrupto. As portas de entrada hospitalares de urgência são consideradas qualificadas quando contemplam a adoção de protocolos de classificação de risco (2). Nesse sentido o profissional de saúde, o usuário dos serviços de urgência/emergência e a população constroem estratégias coletivas que promovem mudanças nas práticas dos serviços. O acolhimento é uma destas estratégias, sendo dispositivo de intervenção que possibilita analisar o processo de trabalho em saúde com foco nas relações, reconhecendo o usuário como sujeito e como participante ativo no processo de produção da saúde. Como seguimento do acolhimento vislumbra-se a classificação de risco (3). No Protocolo de classificação de risco por cores, os serviços de urgência atendem em primeiro os doentes mais graves. Nesse contexto tratamos aqui de um relato de experiência realizado na disciplina de Estágio Curricular Supervisionado realizado no Pronto Socorro do Hospital Universitário Pediátrico Pequeno Anjo, na cidade de Itajaí. O atendimento à urgência e emergência acontecia por livre demanda, ordem de chegada. Identificamos a necessidade da implantação do protocolo realizado por profissional tecnicamente capacitado, o enfermeiro. Este foi elaborado com base no referencial teórico disponível e, adaptado à realidade da faixa etária e caracterização do público atendido. Em março de 216, o protocolo foi implantado definitivamente e a clientela passou a ser oportunizada com um atendimento humanizado e resolutivo. A proposta teve impacto para a instituição enquanto avanço na qualidade da assistência, e também aos profissionais enfermeiros, pois o acolhimento, da forma que se pretende desenvolver evidencia as capacidades técnicas-científicas dos profissionais e, portanto valoriza sua atuação profissional. Referências 1. BRASIL. Conselho Nacional de Secretários de Saúde. A gestão do SUS. Brasília, Conass, 215. 133p. 2. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Manual instrutivo da Rede de Atenção às Urgências e Emergências no Sistema Único de Saúde (SUS). Brasília, Ministério da Saúde, 213. 84p. 3. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Política Nacional de Humanização da Atenção e Gestão do SUS. Acolhimento e classificação de risco nos serviços de urgência / Ministério da Saúde. Brasília : Ministério da Saúde, 29. 56 p.