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Anais :: 68° CBEn • ISSN: 2318-6518
Resumo: 624

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624

Profilaxia de tromboembolismo venoso e fatores de riscos em unidade de internação

Autores:
Débora Cristina Paulela () ; Karen Aline Batista da Silva (Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu.) ; Karina Alexandra Batista Freitas (Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu.) ; Marconi L. Sobreira (Departamento de Cirurgia, Faculdade de Medicina de Botucatu, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho) ; Regina Célia de Santi Lúcio (Departamento de Cirurgia, Faculdade de Medicina de Botucatu, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho) ; Nilza R. Brito (Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu.)

Resumo:
Introdução. A segurança do paciente é um paradigma orientador das práticas em saúde1. O tromboembolismo venoso (TEV), doença grave e bastante prevalente, é uma das principais causas de morbimortalidade no mundo. Em pacientes hospitalizados, sua ocorrência é considerada um evento adverso podendo levar à morte. A profilaxia é a maneira mais eficaz de evita-lo2. A importância do estudo é produzir informações atuais e relevantes para a profilaxia de TEV, estando atrelada à segurança do paciente. Objetivo. Caracterizar os fatores de risco prevalentes em pacientes clínicos submetidos ao protocolo de profilaxia de TEV. Método. Estudo descritivo e retrospectivo, realizado de outubro a dezembro/215 em unidades de internação clínica, em um hospital público de nível terciário do interior do Estado de São Paulo. Os dados foram avaliados mediante relatório personalizado retirado do prontuário eletrônico do paciente, após preenchimento do protocolo de profilaxia de TEV clínico. Resultados. O protocolo de profilaxia de TEV foi implantando nas unidades de internação clínica, seguindo algoritmo do American College of Chest Physicians, que define alguns fatores de risco para desenvolvimento de TEV. No período do estudo, foram analisados 187 pacientes clínicos com protocolo preenchido, com as prevalências dos riscos: 177 (94%) com mobilidade reduzida, 141 (75%) idade superior a 55 anos, 89 (47,5%) cuidados intensivos, 31 (16,5%) obesidade, 14 (7,5%) insuficiência cardíaca congestiva, 14 (7,5%) infecção, 6 (3,2%) história prévia de TEV. Estudo realizado em Salvador, corrobora com os resultados encontrados em relação à mobilidade reduzida e idade superior a 55 anos, porém difere quanto a outros fatores3. Isso demonstra a heterogeneidade dos pacientes admitidos com risco de desenvolvimento de TEV. Conclusão. Caracterizar os fatores de risco permite o planejamento de uma assistência adequada, levando em consideração o perfil do paciente. O protocolo de profilaxia de TEV, estratégia simples e promissora, evita ocorrência de eventos adversos, que levam rapidamente à morte. Descritores: Tromboembolismo venoso; Fatores de risco; prevenção. Referências Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Boletim Informativo. Segurança do paciente e Qualidade em Serviços de Saúde. Brasília (DF): ANVISA; 213. Bastos M, Barreto SM, Caiafa JS, Rezende SM. Tromboprofilaxia: recomendações médicas e programas hospitalares. Rev. Assoc. Med. Bras. 211; 57(1):88-99. Rocha ATC., Paiva EF, Araújo DM, Cardoso DN, Pereira ACH, Lopes AA. Impacto de um programa para profilaxia de tromboembolismo venoso em pacientes clínicos em quatro hospitais de Salvador. Rev. Assoc. Med. Bras. 21; 56(2): 197-23.